27. trigger

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26 de novembro

Louis olhava para aquele quarto com um sorriso no rosto.

Ele já estava de sete meses e foi quando Harry pensou que precisavam começar a arrumar o quarto do bebê.

E bem, eles terminaram.

O quarto fora pintado num lindo tom de verde. O berço branco ficava num dos cantos do quarto enquanto uma poltrona, forrada por um tecido azul, ficava no outro canto.

Uma pequena cômoda branca tomava seu lugar ao lado da poltrona.

Louis sorriu mais uma vez e se virou para sair, dando um pulinho quando viu Amy na porta do quarto segurando o celular do pai.

"Caramba, Amy! Não faça mais isso. Você me assustou." Falou num tom sério.

A garotinha abaixou a cabeça e estendeu o celular para o mais velho.

"Desculpa, papai. Eu estava falando com a vovó e agora ela quer falar com você." Louis pegou o celular e atendeu, levando-o até a orelha.

"Oi." Louis sorriu pequeno.

"Oi, Lou! Como vocês estão? Você e o bebê." A voz de Johannah era animada porém ao mesmo tempo um tom de preocupação tomava conta.

"Estamos bem. Obrigada por se preocupar."

"Sem problema." Louis podia jurar que ela estava sorrindo. "Descobriram o sexo do bebê?"

"Nope. Eu e Harry decidimos que vai ser surpresa. Você precisava ver, ele quase bateu no médico quando ele não disse o que era." Soltou uma pequena risada sendo acompanhado por Louis.

"Posso imaginar."

Louis foi fechando o sorriso e suspirou. "Quando você vem nos visitar?"

"Logo, meu amor. Estou morrendo de saudades de vocês e— Devolva isso para sua irmã, Phoebe!" Louis riu ao que a mãe gritou com sua irmãzinha. Ele sentia tanta falta de todas. Louis pôde ouvir um 'ok, ok, já devolvi' o que o fez rir mais.

"Preciso ir, querido. Cuide-se, sim? Eu te amo."

Louis sorriu. "Eu também te amo."

E logo a ligação era finalizada.

[...]

"Lou? Cheguei! Trouxe aquela comida estranha que você queria." Harry adentrou a casa e gritou, colocando a sacola que carregava no balcão da cozinha.

Logo estranhou o silêncio e franziu o cenho. A casa nunca mais foi silenciosa depois que Amy e Louis se mudaram para lá.

"Amy? Lou?" Subindo as escadas, parou ao ouvir risadas vindo do quarto do casal. Sorriu involuntariamente, principalmente ao ouvir a conversa dos dois. Apenas se encostou no corrimão e cruzou os braços, sorrindo pequeno.

"Mas, por que não agora?" Amy falou.

"Porque temos que esperar pelo menos seu irmãozinho ou irmãzinha nascer." Louis falou, calmo.

"Mas por que esperar? Não precisa esperar! O bebê vai entender!" Louis rir da indignação da filha.

"Meu amor, eu não iria a um casamento desse tamanho. Aliás, nenhum terno ia caber em mim." Louis riu.

Amy bufou. "Mas pra que terno? Você poderia ir de pijama! Tio Harry fala que adora quando você usa pijamas grandões, ele não iria se importar!" Exclamou, confusa.

Louis sorriu. "Mas os convidados iriam, bebê."

"E quem liga pros convidados, papai? O casamento é seu e do tio Harry e não deles! Eles não têm que decidir nada!" Louis sorriu porque, droga, sua neném era tão inteligente.

"Você está certa. Mas, Harry nem mesmo me pediu, como você quer que nos casemos?"

Amy pareceu revirar os olhos. "Eu peço pra ele, ué."

Louis riu e assentiu. "Vamos apenas esperar, okay? Harry não vai à lugar algum e eu muito menos."

"É só que eu quero que ele seja meu outro papai, igual às crianças da televisão. Só que vocês precisam se casar."

Harry arregalou os olhos e sorriu largo, involuntariamente olhando na direção do quarto.

"Bem, se você quiser chamá-lo assim, acho que ele não se importaria. Não precisamos nos casar para poder chamá-lo de pai, amor."

"Sério?" Exclamou, com olhos arregalados. Louis sorriu e concordou. "Oba!"

Louis gargalhou quando a menina deu um pulinho e agarrou o pequeno corpinho com cuidado, abraçando-a ao seu lado.

"Agora, vamos parar de falar nisso e ir lá para a sala assistir o filme, okay?"

"Okay! Procurando Dory tá bom, papai?"

"Está bem."

Quando as sombras apareceram no vão da porta, Harry sorriu e Louis saiu de lá com Amy no colo. Harry quase se desesperou.

"Lou! Não pegue ela no colo!" Amy se sentiu ofendida. "Desculpa, princesa, é que seu papai não pode carregar muito peso para não machucar o bebê."

Louis revirou os olhos. "Ela só tem vinte quilos, Harry. Tenho certeza que o bebê pode aguentar."

"Mas, coloque ela no chão, por favor?" Harry indagou, preocupado.

Louis bufou e colocou a garotinha no chão que logo correu e abraçou as pernas do cacheado que sorriu e se abaixou para beijar os cabelos da menina.

"Hey, amor."

A menina se separou e olhou para cima. "Assiste filme comigo, o papai e o bebê?"

Harry sorriu e concordou. "Claro que sim. Vamos todos assistir ao filme, então."

Amy pulou. "Como uma família!"

Louis sorriu largo e olhou para Harry que sorriu para a garotinha animada.

Louis logo concordou. "Como uma família."

E logo os três — quatro — se dirigiam para o sofá a fim de assistir o filme que Amelie tanto gostava.

Louis não poderia estar mais feliz por ter uma família completa e linda como a sua.

alguem ainda lê isso aqui? kkkkkk

e aí? tão aguentando a fanfic ainda? esse é o ante penultimo capitulo sendo que tem só mais um e depois o epilogo, okay?

beijosss

there's something about the way you love (makes me feel like i'm dreaming) Onde histórias criam vida. Descubra agora