Capítulo 24 - Meu bebê...

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POV Caroline

- Você abre ou eu abro? - Pergunto a Elena me sentando na cama com meu exame em mãos.

- Quer abrir?

- Abre você. - Pedi entregando o envelope a ela.

Ela abre o envelope rapidamente, está tão curiosa quanto eu, e passa o olho rapidamente pelo papel me encarando logo após.

- Fez o contato magico que Freya falou?

- Fiz. - Respondo. - E então? - Pergunto.

- Você vai ser mamãe Caroline! - Ela grita largando os papéis pra cima me abraçando.

- Ah meu Deus! - Suspiro

- Que foi? - Ela se separa de mim.

- Corre perigo comigo na sua casa. - Deito na cama.

- Esquece isso amiga, se preocupe em torcer para não ser um mini Klaus. - Debocha.

- Tomara que não. - Sorrio. - Preciso ressuscitar minha mãe Lena...

- Como vai fazer isso?

- Andei estudando e preciso abrir a porta do outro lado.

- Outro lado?

- Pra onde vão alguns seres sobrenaturais, lá eles vêem tudo por aqui só que não vemos eles e não a comunicação sem ser por magia.

- Como assim alguns?

- Os que ainda tem assuntos pendentes. Outros vão ao inferno e poucos encontrão a paz...

- Nossa... Falta algo pro feitiço?

- As cinzas dela... Só Klaus sabe onde está.

- Ah entendi... Bom vou dormir, boa noite pra vocês. - Ela sorri.

- Boa. - Sorrio.

- Durmam bem.

Elena recolhe os papéis colocando-os sobre a cômoda e sai até seu quarto. Me ajeito na cama e logo durmo.


Um mês depois...


Acordo olhando o relógio, exatamente quatro e meia da manhã respiro fundo, minha mão direita vai quase que por se própria até meu ventre que já está um pouco grande.

Eu grávida de um bebê mágico fruto de um amor que é totalmente errado mas também tão forte e intenso... Pelos meses que tenho sei exatamente o dia em que meu bebê foi concebido, aquele dia foi tão especial...


Flashback on

Quatro meses e uma semana atrás...

- Que lugar é esse? - Pergunto admirada.

O lugar é perfeito, um jardim colorido com uma espécie de cama num canto apenas a luz da lua iluminando.

- Um jardim antigo, foi de uma família real daqui de Nova Orleans. - Klaus responde.

- Isso não é um ponto turístico?

- É.

- E cadê as pessoas? - Me aproximei dele.

- Eu compeli algumas pessoas para que esse lugar fosse só nosso hoje. - Ele respondeu.

- E porquê quis vir aqui? - Enlacei os braços em seu pescoço.

- Queria fazer algo diferente...

Adotada por Vampiros.Onde histórias criam vida. Descubra agora