Golf

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Gente as aulas voltaram e eu to sofrendo, alguém me salva aaaaaa

Era pra ter voltado com segunda mas tive dois dias seguidos de prova então só consegui escrever hoje, espero q gostem

Lauren intersexual

-*-

Lauren Jauregui's point of view.

"No três ok?" Olhei para Dinah receosa e comprimi os lábios, assentindo. "Um... Dois..."

"PORRA!" Berrei cravando as unhas no colchão com força.

"Caralho só do que saiu aqui cobre metade da cabeça de um careca." Dinah encarou o papel com nojo e eu bufei, nem era tanto assim!

"Eu não vou aguentar isso, dói muito." Choraminguei.

"Ah mas vai sim, tu acha que a Camila vai querer te chupar assim?" Ela olhou com as sobrancelhas arqueadas e eu bufei, corando ao desviar o olhar.

"Isso é humilhante."

"Como se eu estivesse confortável depilando você." Intimidade, o porquê de nunca se dar está bem aqui na minha frente.

Dinah continuou com a sessão de tortura até não haver nenhum pelo lá em baixo, nunca corri tanto na vida ou senti tanta dor, depilar com cera era quase ir ao inferno e voltar, nunca mais quero fazer isso. Quase tive que expulsar Dinah do quarto quando ela se empolgou e me pediu pra depilar minha bunda, tive que pular pra longe dela antes que a louca fizesse isso mesmo. Agora porque eu me submeti a situação tão humilhante de deixar minha prima me depilar? Ah, isso tem nome e sobrenome.

Conheci Camila no trabalho, eu trabalhava em um clube de golfe nas férias de verão para juntar dinheiro pra minha faculdade, sempre tive o sonho de ir para uma boa faculdade e mesmo não tendo a família mais rica do mundo nunca desisti, meus pais já me disseram que iriam me ajudar a pagar mas eu não queria deixar tudo nas costas deles, então desde que entrei no ensino médio eu arranjo trabalhos temporários e guardo todo o salário, os de verões eram os que davam mais dinheiro já que eu ganhava boas gorjetas, minha melhor amiga Vero dizia que era por minha beleza, o que eu discordava, aliás ela sempre me acompanha em todos os empregos, deixando de ser tão chato trabalhar. Nesse verão no clube eu ficava no campo e ajudava os iniciantes, carregava as mochilas com os tacos ou ensinava a postura correta, sempre fui boa no golfe então não achava chato trabalhar com isso, era até engraçado como algumas pessoas eram péssimas.

Camila veio em uma tarde com a família, a primeira vez que a vi foi quando estava indo até a cozinha almoçar e vi ela na mesa do restaurante com a família, fiquei totalmente paralisada com sua beleza. A pele dourada contrastava com o vestidinho rodado e leve branco que ela usava, o decote discreto me deu a visão dos seios pequenos e redondinhos, seus traços eram tão delicados que eu não duvidava que tivesse sido feito as mãos. O pescoço longo e convidativo se perdia no maxilar bem marcado mas sutil, as bochechas vermelhas pelo calor e os olhos castanhos brilhando em lágrimas enquanto ela ria de algo assim como todos, seu nariz era arrebitado e fino assim como os lábios, carnudos e tentadores, não percebi quanto tempo fiquei parada olhando-a, todos os detalhes que meus olhos podiam capitar na nossa distância, só sai do transe quando um garçom bateu em mim e derrubou a bandeja, acabou que praticamente todo restaurante nos olhou e os olhos castanhos caíram sobre mim com curiosidade, me deixando vermelha e nervosa, praticamente sai correndo dali após pedir desculpas e me enfiei na cozinha.

Dinah e Vero só faltaram morrer de tanto rir assim que contei o que aconteceu, eu realmente não sabia o que tinha feito pra merecer uma prima e uma melhor amiga como Dinah e Vero. Ficamos o almoço todo falando do incidente infeliz e eu quase dei graças a Deus quando meu chefe me chamou para ajudar a família Cabello no campo de golfe, só que o alívio não durou muito quando meus olhos bateram nos delas mais uma vez, quase entrei em pânico e sai correndo novamente, mas eu tive que me acalmar e ir ajudar a família. Alejandro e Sinuhe eram muito educados e engraçados, eles me fizeram ficar mais à vontade ali e não surtar tanto por estar perto da beldade que era a filha deles, Sofia a mais nova era uma graça e eu passei boa parte do tempo ajudando-a a tentar acertar a bola no buraco, mas com tantas tentativas ela ficou cansada e foi sentar na sombra, me deixando para ajudar Camila que não posso mentir, era péssima, diferente de seus pais.

One Shots - CamrenOnde histórias criam vida. Descubra agora