Ahora Soy Peor

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Dan Luke foi para o Kansas e ficou lá até os 18 anos. Ele se formou e cresceu lá. Sempre nos falamos através de cartas e ligações. Eu o amava demais e não podia mais esperar para ver meu lindo filho. "Eles" cuidaram muito bem do meu filho e sempre me perguntei como. Mas enfim, isso não interessa. O que importava era que eu iria ver meu filho. Ele me mandou uma foto dele.

Ele estava lindo

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Ele estava lindo. Meu filho está muito lindo.
Liguei para ele.

- Filho?

- Oi, mãe. - ele falou alegre.

- Estou com muitas saudades. Quando você vem? - enchi ele de perguntas.

- Estou bem e a senhora? Volto hoje, assim que acabar de arrumar as malas.

- Filho, quem é esse homem no fundo da foto?

- Ele que cuidou de mim, mãe. Nome dele é Don Ângelo. Ele disse que te conheceu e que prometeu a você que iria cuidar de mim. Ele também me falou sobre o pai.

Gelei na hora.

- Ele falou o que sobre seu pai? - falei nervosa.

- Falou que era pra eu evitar muito contato com ele. Sabe me dizer o motivo?

- Hm... Te explico quando chegar aqui.

- Certo, mãe. Tchau.

Desliguei o telefone e fiquei intrigada com esse tal Dom Ângelo. Até que caiu a ficha, Dark Angel estava com ele assim como me prometeu.
   
        *Versão Dan Luke*

Embarquei no avião e sentei na minha cadeira. Coloquei meus fones e dei o play no meu smartphone. Coloquei Bad Bunny. Nossa, ele canta muito. Vi uma garota subir no mesmo avião que eu e ela era muito linda. Justamente na hora em que me distraí com ela, Dom Ângelo me liga.

- Luke, nunca, em hipótese alguma, tire o seu pingente.

- Mas porq... - fui interrompido.

- Apenas me obedeça. Não posso demorar no telefone. Nunca tire esse pingente. - ele falou autoritário.

- Ok. Prometo nunca tirar o pingente.

Ele desligou o telefone, não entendi porque ele me disse aquilo.
Mas, enfim. Voltei minha atenção a garota e ela usava o mesmo pingente que eu. Ela era linda. Usava óculos, cabelo curto, baixinha, toda fofa. Ela era linda demais. Ela sentou duas fileiras à minha frente. Eu ia levantar pra falar com ela mas o piloto deu o aviso de que o avião ia decolar. Continuei ouvindo minhas músicas e dormi. Enquanto eu estava dormindo, tive um sonho muito estranho. Era uma mulher loira de langerie meio embriagada. Era noite numa floresta. Acordei num lapso.

 Vi o aeroporto de NY e me animei

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Vi o aeroporto de NY e me animei.  Quando eu estava desembarcando do avião, eu corri pra falar com a garota mas perdi ela de vista. Segue o baile. Fui passando pelo mar de gente até que vi uma mulher semelhante a foto que eu estava segurando, com meu nome em uma placa. Corri e a abracei. Chorei ao ver ela. Ela era muito linda. Nem acredito que ela é minha mãe.

- Você é lindo. - minha mãe falou cheia de orgulho.

Meu ego aumenta com isso.

- Obrigado. - falei meio sem graça.

Fomos até o carro e minha mãe dirigiu até em casa. Ela me fez perguntas sobre tudo o que aconteceu lá e eu fui respondendo de boca cheia mesmo.

- Come devagar, desgraça. - minha mãe falou.

Quase me esgasgo de rir.

Ela me deu um beijo e dei outro cheio de comida. Estávamos felizes. Nessa hora entrou um homem e a felicidade da minha mãe acabou na hora. Eu fui olhar pra ver o que era.

- Anderson. - ela falou quase inaudível.

Lembrei, o cara que era pra eu evitar contato.

- Quem é esse garoto? - Anderson pergunta normalmente.

- Dan Luke. - minha mãe respondeu com uma certa raiva e coragem na sua voz. 

Anderson ficou pasmado e tocou meu rosto como seu eu fosse uma escultura de ouro.

- Sou seu pai. - ele disse.

Nem dei muita importância.

Ele ia me bater mas ele parou a mão no ar cono se tivesse se lembrado de algo. Depois ele saiu às pressas e subiu as escadas.

- Amanhã vamos procurar um emprego pra você. - a mamãe disse.

- Ah, não. - respondi.

- Preguiçoso. - mamãe disse.

- Te amo, vou para meu quarto. Beijo.

Subi as escadas, entrei no meu quarto e dormi.

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