French

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Monte Carlo — França — 20/09/2016 12:37

Acordei sentindo o Sol incomodar meus olhos e me assustei quando não senti Katie deitada em meu braço.
Abri meus olhos e ela não estava mesmo ali. Levantei um pouco o tronco me apoiando no cotovelo limpando meus olhos em busca dela pelo quarto. Estava uma zona, haviam camisinhas cheias por todo o chão e aquilo me fez sorrir. Joguei meu corpo de volta na cama colocando meu braço nos olhos.
Ela é linda, não só por dentro, mas por fora também.
Me lembrar de todas aquelas tatuagens minimalistas espalhadas por seu corpo me deixava excitado.
Katherine é a mulher dos meus sonhos, ela me transborda. Se meu dia está ruim ela o melhora ouvindo os meus problemas, ela me anima, me encoraja a correr atrás do que eu quero, ela é como a luz que me guia para o caminho certo. Eu sou um homem melhor a tendo ao meu lado. Eu a amo demais.

— Bom dia! — sua voz surgiu me tirando do transe.

Ela vestia apenas a minha camiseta, seus cabelos estão em um coque bagunçado e carrega uma bandeja de café da manhã, mas o melhor do tudo isso é o sorriso que ela esbanja.

— Bom dia! — sorri de volta me sentando e ela colocou a bandeja se sentando de frente para mim.

Não resisti acariciando a sua bochecha e ela fechou os olhos deitando seu rosto em minha mão, me aproximei distribuindo alguns beijos por seu rosto e por fim em seus lábios.

— Hum... — ela gemeu em apreciação e sorriu.

Esse era o segundo melhor som que saia da sua boca depois de sua gargalhada.

Pont Of View: Katherine La Perla Chermont

— O que esses corações significam? — Justin perguntou sobre minhas tatuagens.

— Eu tenho para as pessoas que eu amo. — contei olhando alguns.

— Você ama muitas pessoas. — falou meio enciumado e eu gargalhei.

— O que acha de irmos ao meu tatuador em Paris e resolvermos isso? — ele sorriu.

— Você faria uma tatuagem comigo? — perguntou animado.

— Justin não precisando tatuar o seu nome, sim, eu pretendo ficar o resto dos meus dias com você. — rimos.

— Eu não sei o que tatuar a seu respeito. — fala pensativo.

— Temos o dia todo. — ele assente.

EU ESTOU ASSUSTADA PELA QUANTIDADE DE PAPARAZZIS que cercam a mansão dos meus avós. Tivemos muita dificuldade para entrar com o carro e em todo esse tempo precisamos manter nossos rostos cobertos pois os flashes nos cegavam, Justin me abraçou protetor escondendo meu rosto em seu peito e eu segurava seu rosto. Foi um momento de pânico.

— Desculpe! — pediu e eu sorri.

— Você acha que eu me importo com isso? — ele assentiu.

— Justin, eu me importo em estar ao seu lado, você é a única coisa que me importa, eu lido com todo o resto por você. — me abraçou inesperadamente e eu sorri.

Entrei gritando por meus avós e Justin riu.
Eu estou nas nuvens, nunca me senti tão feliz em vinte e três anos de vida, tudo está perfeito naquele momento, me sinto no topo do universo, mas quando as coisas ficam assim sabemos que a queda é sempre grande, senti um calafrio e me concentrei em esquecer isso.
Sai da cozinha comendo um Kit Kat e Justin me olhou sorrindo vindo em minha direção.

— Hum, minha Kit Kat. — sussurrou me fazendo rir os roubando.

— Esse é um péssimo e gordo apelido. — reclamei o fazendo rir.

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