LucasParamos com o carro na frente de casa. Ao meu lado a Mary está com o Davi no colo não sei se foi o tempo que ele passou longe dela, mas ela se recusou até mesmo a usar a cadeirinha. Distraída ela afaga o rosto minúsculo dele enquanto o sorriso se forma momentaneamente no seu rosto o iluminando. A imagem da Mary com um bebe nos braços é perfeita eu passaria a eternidade olhando pra ela sem me cansar. Saber que ela está aqui comigo e com nosso filho ambos bem não tem preço, mas logo imagino como está a casa e tenho vontade de mandar o motorista dar meia volta, a frente do nosso carro vejo meu avô e a Meire subindo as escadas que dão para casa.
- Amor? – Chamo pela Mary me virando totalmente no bando na sua direção. - Tem certeza que quer entrar?
Ela levanta os olhos do rosto do nosso filho e seu sorriso amplia.
- Vamos lá papai Lucas para de ser medroso! – Terminando a frase ri mais alto dessa vez. - Lucas, tenho certeza que não tem nada demais lá dentro, não sei por que você está tão receoso!
Ela inclinou a cabeça para o lado e fisgou o lábio inferior, seu olhar era brincalhão enquanto aguardava minha resposta.
- Bom estamos falando da Tati e da Lis, nunca se sabe!
Dei de ombros tentando parecer indiferente. Claro que não era apenas o fato da casa estar cheia de amigos e conhecidos que estava me deixando pouco a vontade. Naquela manhã eu havia acordado e decidido que queria a Mary oficialmente na minha vida como minha esposa. Durante a manhã quando ela havia se entretido nos preparativos da recepção consegui ir a uma joalheria e o fato de todos estarem tão ansiosos quanto à chegada do Davi fez-se pouco notável minha ausência durante uns minutos. Por sorte achei um anel de noivado perfeito para a Mary, ela já utiliza o que eu dei a ela quando a pedi em namoro, mas esse é diferente. Esse anel vai simbolizar nossa união. A Lis que foi minha cúmplice conseguiu me convencer que fazer o pedido durante essa recepção seria a coisa mais incrível e romântica essas foram palavras dela então eu naveguei nessa ideia dela e espero que ela tenha razão. Sinceramente eu conto com isso.
Beijei a Mary e deixei um beijo casto na cabeça do meu filho antes de sair do carro e dar a volta para ajuda-la.
- Me da ele Mary. – Pedi assim que bati a porta do carro para o motorista ir procurar uma vaga perto de alguns carros que estavam estacionados.
Ela me olhou erguendo as duas sobrancelhas de forma especulativa.
- Sua intenção é não deixar ninguém pegá-lo no colo... Não é?
Balancei a cabeça.
- Pode ter certeza!
Mary suspirou, mas fui um suspiro feliz. Assim que me entregou o pequeno pacotinho o aninhei bem nos meus braços contra meu peito de forma protetora.
Mary riu.
- Divirta-se dizendo não para todos os convidados que pedir para segurá-lo.
Seguimos para a casa e o sorriso estampado no rosto da Mary era o reflexo do meu, achei que jamais me sentiria assim tão completo, mas com o meu filho aqui nos meus braços e a mulher que eu amo ao meu lado vejo que não tem como ser mais perfeito.
Entramos em casa e fomos recebidos por todos os nossos amigos mais íntimos. Alguns sócios e amigos da empresa, Estela, e alguns amigos da Mary de quando ela trabalhou no setor de marketing da empresa, até mesmo os que a Mary trabalhou naquele café estavam aqui para nos felicitar. Ninguém se atreveu a pedir para segurar o Davi e isso me agradou. Até chegar a Tati e a Lis brigando para saber quem seria a primeira madrinha a segurar. A Mary era só sorriso e mais sorrisos quanto aos elogios que recebíamos.
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(CONCLUÍDO) Vencendo Gigantes - Livro 1 Série Desafio.
RomanceVocê seria forte o suficiente para enfrentar os diversos desafios da vida e ainda ter a capacidade de sorrir e amar? Mary é uma menina marcada pela trágica morte de sua mãe, precisou enfrentar além do luto uma depressão e o isolamento, sofreu com o...