Um dia de morte

377 3 2
                                    

Manhã de um dia tal...

Passo na rua

e apesar de conhecer tantas,

ela continua sendo a rua,

igual a apenas ela.

Neblina agora, - 

culpa de um sereno à noite

que inventou de cair.

Vejo um cachorro que corta a rua,

da mesma forma que corta este poema.

Acompanha-o sem qualquer porquê

e com o mesmo porquê,

um carro me corta ao meio,

sei lá de onde...

e depois disso, não lembro mais de nada.

Só sei que a morte veio,

mal-educada de lascar!,

sem nem bom dia, nem nada

foi se embora...

...e eu morri,

sem porquê ou motivo especial,

só.

Um dia de morteOnde histórias criam vida. Descubra agora