Este capítulo é um laço em um tênis, uma cereja no bolo, a base para finalizar o esmalte rsrsrsrsrs
Traduzindo, ele é apenas o fim, algo bonitinho para concluir a fic. Eu pensei em fazer junto do cap 2, mas eram climas diferentes, então, preferi postar separado mesmo que ficasse um capítulo curto.
Espero que gostem
Sasuke acordou no exato momento em que o chackra de Sarada começou a se movimentar pela casa. Naruto estava com a cabeça sobre seu peito, os braços possessivamente em torno de sua cintura. Tentou se mover, em vão, e coçou os olhos preguiçosamente. Demorou mais de dez minutos até que conseguisse acordar o outro e convencê-lo a se levantar.
Lavou o rosto, e Naruto entrou no banho enquanto ele ia à cozinha para fazer o café da manhã para a filha. Sarada estava sentada à mesa, os cabelos molhados recém lavados, com a cabeça deitada sobre os braços. Sasuke sorriu, passou a mão pelas mechas negras do cabelo dela em um carinho suave e riu baixo do resmungo sonolento que recebeu como resposta.
Colocou a mesa, para três, o que não passou despercebido pela filha. Colocou água para o chá e colocou o arroz para cozinhar. As frutas haviam sido cortadas na noite anterior, para que assim ganhassem tempo naquela manhã. Quando a panela de arroz apitou, indicando o fim do cozimento, Naruto apareceu à porta.
— Bom dia, Nanadaime — Sarada o cumprimentou educadamente, embora o sono não a deixasse erguer a cabeça para o olhar.
— Já te pedi para me chamar de Naruto — ele choramingou. — Bom dia, Teme!
Sasuke bufou e espiou pelo canto de olho o sorriso aberto que Naruto lhe dirigia. Pegou as três tigelas na mesa e serviu as porções de arroz enquanto Sarada enfim se levantava e colocava as mangas e os morangos no centro da mesa. Ah, e o tomate! Não pode se esquecer do tomate!
Naruto os observava, um tanto constrangido, e sorriu sem graça quando Sasuke depositou uma porção de arroz à sua frente junto com uma xícara laranja de chá. Riu baixo pela cor e sentiu a mão de Sasuke em seu queixo, obrigando-o a erguer a cabeça na direção dele. Arregalou os olhos pelo leve encostar de lábios e, quando Sasuke se afastou, engoliu em seco ao se virar na direção de Sarada. Contudo, ela apenas separava os hashis, como se não houvesse visto ou se importado com o que acabara de acontecer.
— Itadakimasu — ela falou quando Sasuke enfim se sentou para o desjejum.
Comeram em silêncio, fosse pelo sono de um, pelo constrangimento de outro ou pelo jeito de ser do terceiro. Naruto achou graça de como toda a rotina matinal de Sasuke e Sarada era combinada. Enquanto Sarada retirava a louça suja, Sasuke guardava o que sobrara da comida; enquanto ela saía para buscar uma escova de cabelo, ele se sentava no sofá à espera, pronto para penteá-la quando ela se sentasse à sua frente; enquanto Sasuke fazia uma trança simples nos fios longos, Sarada conferia o equipamento, as armas e os pergaminhos espalhados no chão.
— Pronta? — Sasuke perguntou quando ela terminou de colocar as armas na mochila.
— Sim.
— Então vamos, dattebayo! — Naruto sorriu, sendo o primeiro a abrir a porta.
Chamaram atenção, metade do bairro e da vila parou o que fazia para assistirem ao Hogake sair da casa de Sasuke e caminhas pelas ruas com ele logo cedo. Ignoraram, quer dizer, Sasuke ignorou, porque Naruto nem ao menos parecia notar ou se importar com algo que não fosse Sasuke e o fato de estarem andando com as levemente entrelaçadas. Sarada, como sempre que estava ao lado do pai ou da mãe, erguia a cabeça, orgulhosa, como se desafiasse a qualquer um a questioná-los ou interrompê-los naquele momento.
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Por quem vale a pena se sacrificar
FanficA guerra havia terminado. As escolhas feitas doíam. As famílias construídas se desfaziam. E a redenção que Sasuke tanto buscava parecia que não viria fácil... Twoshot