Dangerous Ways (Pausada)

2°

  Depois de uma tarde incrível com a Sophy tenho que ir ao mercado comprar algumas coisas que minha mãe esqueceu de colocar em minha mala. Mas não sei onde fica o mercado, tenho que pedir um táxi. Entro no aplicativo, faltam 5 minutos, creio que o motorista estava perto. Enquanto espero disco o número da minha mãe, já cheguei faz algumas horas ela deve estar preocupada. Ela atendeu no segundo toque.

–Lucy? Meu Deus, como você está querida? Nossa estou com tanta saudades!
–Eu estou bem... Também estou mãe. E você como está?
–Estou bem querida! E o Josh, já conversaram?
–Sim nos falamos, mas foi rápido porque ele teve que fazer uma viajem.
–Ah sim, e estão te tratando bem filha?
–Sim, eu conheci a Dona Sophy. Ela trabalha aqui, é uma senhora muito legal! Ela fez biscoitos deliciosos.
–Nossa filha que bom. E o estágio? Quando começa?
–Ainda não sei, a assistente pessoal do senhor Malik vai me passar tudo. –O celular apita indicando que o táxi chegou. – Mãe tenho que desligar o táxi chegou.
–Mas já? Onde vai?
–Ao mercado, tenho que comprar algumas coisas. Prometo que te ligo assim que der.
–Tudo bem querida, a mamãe te ama. –disse com uma voz fina.
–Mãe... –Sorrio para o celular .
–Eu te amo.
–Eu também te amo mãe, tchau.

  Desligou o celular e pega minha bolsa em cima da cama, e desço as escadas correndo e vou para fora para  onde o táxi me esperava logo a frente da casa.

   Depois de pegar sabonete íntimo e creme esfoliante, procuro os absorventes.
  A porcaria do absorvente estava tão alto, que eu não conseguia alcançar. Depois de umas tentativas um braço se coloca a minha frente e pega o absorvente.

–Garotas pequenas deveriam andar com banquinhos! –Um garoto alto, forte com a barba por fazer fala ao me entregar o absorvente.
–Obrigada! – Digo séria e saio andando.
–Não precisa de mais nada? –Ele grita.
–Não, eu tenho que ir ali comprar o banquinho! –Digo sorrindo com sarcasmo e vou para o caixa.
   Pago todas as coisas que peguei e saio em direção ao ponto onde o motorista simpático que se chamava Tom me esperava.
  Cheguei em casa já estava anoitecendo, não vi a Sophy então subi para o meu quarto para assistir Supernatural no computador.
  A tarde passou rápido e nem percebi que tinha pegado no sono, então voltei a dormir.
  
   Peguei meu celular no criado mudo e vi as horas, eram 03:54, havia acordado com barulhos vindos do andar de baixo, ouço barulho de algo de vidro se quebrando. Me levanto correndo em direção ao andar de baixo mesmo ainda estando um pouco sonolenta, a Sophy deve ter se machucado.

–Sophy? –Chamei enquanto descia as escadas e ouvi de volta um grunhido, então vi o Zayn em meio a escuridão, caido na escada. – Zayn você está bem? –Perguntei o ajudando.
–Caralho!
–Você se machucou?
–Não, a Sophy está acordada?
–Acho que não são quase 4 horas da manhã.
–Eu tenho que ir para o meu quarto.
–Vem, eu te ajudo. –Disse colocando seu braço no meu ombro. –Onde é seu quarto? –Ele me puxou pelas escadas entrando no mesmo corredor de onde ficava meu quarto.

  Caminhei pelo corredor tentando segura-lo e me manter de pé ao mesmo tempo. A porta do quarto dele ficava a uns seis metros da do meu quarto.

–Feche a porta a Sophy não pode saber que eu bebi, isso vai deixar ela triste. De novo. –Falou sério tentando se manter em pé enquanto me encarava.
–Tudo bem, não vou falar nada para ela. Por que bebeu tanto assim? Você mal se aguenta em pé.
–Eu acho que isso não é da sua conta.
–Não precisa ser grosso, eu só estava...
–Sendo intrometida outra vez. –Falou esbarrando no criado mudo fazendo o abajur cair. Corri para o ajudar.
–Se você continuar deixando as coisas cair seu plano de ninguém saber que você está bêbado vai pelos ares.
–Que se foda! –Ele estava tentando tirar a camisa xadrez vermelha que usava, mas nem isso ele conseguia.
  Então eu comecei a desabotoa-lá, revelando seu corpo tatuado. Enquanto eu desabotoava percebi que ele me encarava com a cabeça inclinada para baixo, já que ele era uns uns vinte centímetros maior que eu.
–Pronto! –Ele jogou a camisa no chão ainda me encarando, levantou a sobrancelha esquerda. –Não quer me dar um banho também? Seria uma ótima idéia tirar esse seu pijaminha. –Olhei para mim mesma e aí percebi que estava de pijama no quarto do Zayn.
–Boa noite Zayn. –Falei indo em direção a porta. –Ahhh só uma coisa.
–Fala? –Ele se jogou na cama e colocou os braços debaixo da cabeça.
–Dá próxima vez tenta não beber tanto assim. –Ele da uma risada e eu abro a porta para sair.
–Só uma coisa...
–Sim?
–Da próxima vez seja mais intrometida nos assuntos relacionados a cama.