Carry Your Home - Camren

Cry

Olá, finalmente sou eu aqui! Gostaram das mudanças? A fanfic vai ter uma cara nova e eu realmente espero que continue acompanhando por que abordará temas sérios, alguns graves e definitivamente deixará cada um de vocês puto.

Boa leitura!

A chuva caia lá fora, Los Angeles parecia triste demais e Dinah nem sabia o porquê, era como se a cidade houvesse entrado em um consenso com o seu coração e ambos estivessem se libertando. Sua única função era sentar de frente para aquelas vidraças e encarar a chuva cair.

Ela estava nervosa.

Ela estava com medo.

Ela estava sozinha.

Ela fechou seus olhos por alguns instantes e se permitiu chorar.

Suas lembranças a alertaram do perigo que lhe cercava e seu coração implorava para que tivesse um descanso.

Fazia pouco tempo em que ela havia completado 17 anos e seu aniversário foi o dia mais feliz da sua vida, ela ainda conseguia sentir as emoções à flor da pele.

Então ela se curvou e abraçou suas pernas apoiando seu queixo em seus joelhos e encarou a chuva cair junto às suas lágrimas.

Depois da pequena comemoração surpresa que ela ganhou, quando todos foram embora Ally, Normani e Lauren subiram em seu quarto e comemoraram apenas elas 4, como a pequena família que eram. Mas assim que a noite ia chegando, o cansaço também, Ally e Lauren foram para seus quartos dormir enquanto Normani continuou ali, Dinah sabia que seria arriscado para seu coração que elas ficassem sozinhas.

O amor as vezes é traiçoeiro demais para tentar entender e bastante complicado para lidar.

Dinah, ainda não sabia sobre isso.

Exceto que sempre que sua companheira de banda se aproximava dela, ela sabia que seu coração à pertencia.

E então, na calada da noite enquanto as duas adolescentes - quase adultas - dançavam uma música qualquer que tocava na rádio do iPhone de Mani, com os corpos próximos demais, tão próximos que elas conseguiam ouvir seus batimentos e o roçar dos narizes fazia com que uma cócegas fosse sentida e uma coloração indesejada surgisse, pupilas dilatadas no momento em que seus olhares foram traiçoeiros e seus lábios foram desejados. Normani não sabia muito bem o que estava fazendo quando por impulso beijou os lábios de Dinah que tremia, mesmo que muitos soubessem que ela era atrevida, ousada e abusada, ninguém poderia imaginar que no fundo ela era apenas uma garota que precisava ser amada, que sentia medo, que sentia saudades e que estava dando seu primeiro beijo na mulher que ela amava. Suas mãos foram parar na cintura de Normani e as mãos de Normani em seus ombros, de um simples roçar de lábios, surgiu uma língua curiosa e a necessidade de fazer aquele momento durar para sempre, Dinah não se sentia completa.. Ela se sentia transbordando, como jamais se sentiu antes.

Naquela noite, enquanto seus lábios navegavam por mares desconhecidos que eram os de Normani, ela pensou sobre aquilo e desejou que não fosse um sonho, desejou que desse certo, que apenas aquela vez desse certo.

Naquela noite, Normani à pertenceu.

Fazia pouco tempo desde que Dinah completou 17 anos e quando acordou na manhã seguinte, se viu sozinha na cama. Não que acordar com alguém fosse algo que ela fazia todos os dias, mas antes que seus olhos estivesses abertos, ela soube que a vida era uma vadia quando ela queria.

Ainda sim, Dinah quis acreditar que seria diferente. Que os beijos trocados na noite passada com Normani foram o suficiente para que ela entendesse que Dinah nutria sentimentos que não conseguia lidar sozinha por ela. Disposta à dizer a verdade, Dinah desceu as escadas ainda descalça e procurando por Normani e encontrando na cozinha daquela mansão apenas uma Ally e Lauren completamente confusas sobre a viagem inesperada de uma de suas amigas.