Prólogo

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Um novo espasmo de dor me fez erguer a cabeça com um solavanco. Pressionei as cordas que prendiam meu corpo, amarradas em torno meu estômago, havia um cano na vertical instalado no piso ao teto onde estava amarrada no meio do pequena quarto. Meus pulsos foram amarrados a frente e meus tornozelos estavam atados.

Percebi que havia adormecido e imediatamente fui inundada pelo medo. Sabia que naquele exato momento o tal homem me mataria. Devagar, ferimento por ferimento, aos poucos irei morrendo. Mas não. Ele não queria minha morte, tampouco queria sexo. Ele só queria a minha dor.

- Olha só quem acordou! Ouvia-se risadas vindo de trás de mim. - Minha princesa linda, você esta bem?

- Vai a merda! Virei meu rosto fechando os olhos para não olhar aquele olhos tenebrosos que ele tinha, sua pele grotescamente pálida e gélida me deixava com calafrios de medo.

- Que mal criada! Ele levanta a mão e a leva em direção ao meu rosto dando uma forte bofetada fazendo com que suas unhas rasgasse minha pele sensível. - Não sabes que é mal educado desrespeitar um mais velho que você, sua mãe não te ensinou nada? Ora, ora, fale assim mais uma vez e eu tenho o maior prazer em passa esse bisturi em seu pescoço! Ele segura em meu queixo o levantando para que eu pudesse o encarar mas permaneci com meus olhos fechados.

Com brutalidade ele empurra meu rosto o virado de lado e novamente da risadas, risadas quais me faziam arrepiar de medo e agonia. Escuto passos para fora do quarto e em seguida a porta fechar e ser trancada por fora, mais uma vez me encontrava sozinha no quarto.

Apesar do calor da sala, meu corpo nu sentia frio com o suor. Olhei para baixo, contorcendo vi meus pés estarem nus sobre o piso de madeira. O chão ao redor deles estava cobertos por manchas de sangue seco, sinais indiscutíveis que não fui a única pessoa a ser amarrada e torturada aqui. Entrei em pânico. Ele tinha ido a algum lugar. A única porta do quarto sempre se encontra bem fechada, mas ele voltaria. Uma hora ele voltaria, ele sempre volta. E então faria qualquer coisa em que pudesse pensar para ouvir meus gritos e gemidos de dor.

Comecei a me contorcer na tentativa de desamarrar minhas mãos para poder sair desse lugar mas fui surpreendida por ele ao enfia algo fino e metálico na minha coxa esquerda, ele empurrava mais e mais o objeto metálico até sentir ser atravessado. Gritei desesperadamente pedindo socorro na tentativa de alguém vir me ajudar mas era inútil.

- Onde pensa que vai minha princesa? Você não ira a lugar nenhum. Sabe por que? Porque você é minha, e sempre será minha!

A Noiva Da Meia NoiteOnde histórias criam vida. Descubra agora