Descoberta

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   Na manhã seguinte aquela noite mal dormida reencontrei um grande amigo meu chamado Felipe, nos dirigimos a pequena sorveteria da cidade para tomar um sorvete e por o papo em dia, após vários minutos de conversa deixei escapar algo sobre a carta:
- Eu não aguento mais tentar decifrar essa carta!
Falei eu pensando alto.
- Ué, que carta cara?
Disse felipe com um tom meio "engraçado"
- É uma longa história, mas o que importa é descobrir o que quer dizer essa pequena inscrição no verso!
- Posso ver?
- Claro que pode!
Então por alguns minutos ele revirou aquela carta, foi quando já cansado de procurar por respostas ele me perguntou se poderia levar a carta para analizar em casa, confesso que fiquei com um pé atrás com a idéia, mas logo cedi e permiti à ele analizar com mais cuidado. Passei o resto do  o dia em casa torcendo para dar tudo certo, mas não muito esperançoso já que estranhamente tudo que me rodeava tendia a dar errado, nada nunca foi como eu gostaria.
   Naquele mesmo dia minha mãe me chamou para conversar:
- Filho você está muito estranho ultimamente, está acontecendo algo?
- Não mãe, eu estou completamente normal!
Aparentemente consegui enganar ela, na minha cabeça ela não deveria saber de nada disso, eu não me via contando minha situação à ela, seria muito constrangedor falar "mãe, estou sofrendo por uma pessoa que só conversou comigo por 30 minutos, não falando nada mais de 20 palavrinhas", para falar a verdade nem eu me reconhecia, porque o amor deixa as pessoas tão idiotas?
   No dia seguinte veio a resposta, e nada poderia me deixar mais feliz, Felipe havia conseguido decifrar a escritura misteriosa que a muito vinha me atormentando e tirando o sono, meu coração já batia forte. Eu finalmente reencontraria elizabeth.

Onde Estás, Elizabeth?Onde histórias criam vida. Descubra agora