Mas não, isso é bem real, e ela esta aqui de pé na minha frente, os efeitos que ela causava em mim, não mudou, bom mudou, mas para pior, só a voz dela já me deu um calafrio.
Ela continua linda como sempre, mas seus cabelos estão mais curto agora, seus olhos azuis da cor do oceano realçando sua beleza, é, ela continua fodendo com o meu psicológico.
Não sei quanto tempo fiquei encarando ela, quando me vi por si já estava indo atrás da Barbara, agora que eu iria ir embora de qualquer jeito com ou sem ela.
- Bea espera, por favor, vamos conversar.
Continuei andando com ela atrás de mim, tentado me alcançar, meu Deus como essa garota mexe comigo.
- Bea, por favor. – Ela disse quando conseguiu chegar ate mim e segurar meu braço.
- Não temos nada para conversa Natasha.
- Temos sim, e você sabe disso, cinco anos, com certeza temos. Meu Deus como eu senti saudade disso. – Disse fazendo carinho em meu braço.
Não vou consegui resistir a ela se continuar aqui, preciso respirar, tomar um ar fresco, um em que a mulher que eu amei, amo e sempre vou amar esta junto, não quero me magoar de novo.
Mas uma ferida que ela causar em mim não sei se aguento. Cada toque que ela faz em meu braço causa mais arrepios na minha espinha.
Ela está subindo a mão ate chegar na minha nuca, e droga, isso é jogar sujo, ela sabe meus pontos francos, não vou aguentar por muito tempo aos encantos dela.
Com movimentos suaves ela se aproxima de mim, suas mãos se move para o lado do meu rosto, uma de cada lado, seu polegar direito percorrendo meu lábio inferior.
Ela me olha com desejo, isso esta estampada em seu rosto, eu preciso do toque dela, ela sempre foi meu vício, a droga que eu experimente e nunca, mas consegui deixar, e ela sabe disso.
Mesmo tendo passado varias na minha cama sempre foi ela, nunca teve outra, ela é a dona do meu coração, mesmo com tudo que aconteceu.
- Bea...
Meu nome saindo da sua boca em um suspiro pesado estava acabando comigo, minha calcinha com certeza esta encharcada.
Ela olhava nos meus olhos e descia para meus lábios, fez esse vai e vem varias vezes ate acabar a distancia entre nossas bocas de uma vez.
Como eu senti falta dessa boca, ela tem um beijo suave com gosto de morango, uma coisa que é bem interessante, pois ela não come morango.
Da primeira vez que beijei ela, perguntei se ela estava usando batom com sabor de morango, ela falou que não e logo em seguida já perguntou o porque, respondi que ela tinha gosto de morango, nisso ela disse que comia todas as frutas menos essa.
O toque do meu celular me fez desperta do transe que é beija ela, me separei dela com ela mordendo meu lábio, peguei meu celular do bolso sem nem ver quem era e já atendi
- Alô
- Uau, que beijo, fiquei até com vontade, e isso que você não queria vir, não esquece de pega o número dela, você esta precisando transa.
- Serio? Me ligou para isso Barbara? Vai procurar o que fazer.
- Ei não, bom também, mas me ligaram do hospital, o Dylan est...
- O que aconteceu com ele? Ele está bem? Já estou indo. – Digo já alterada. Mas que merda, odeio quando o Bryan não liga direto para mim para falar sobre o Dylan.
- Espera ele esta bem, apenas quer te ver, o Bryan falou que ele não quer dormi, quer que você coloque ele para dormi.
- Tudo bem, já estou indo lá, você vai continuar aqui?
Percebi que o rosto da mulher na minha frente mudou quando disse que já estava indo embora.
- Acredito que vou continuar, mas um pouco aqui, quem sabe fica com essa gata que esta na sua frente.
- Fica longe dela Barbara, esta me entendendo – E lá se foi minha paciência de novo. – E você também vai embora, agora estou te chamando como médica e não sua amiga.
- A qual é Bea, porquê? Por causa dessa mulher o que eu fiz, aposto que você não vai passa do beijo mesmo.
- Sou sua residente, e acima de tudo sou dona do hospital, vamos agora.
- Droga, ok estou indo.
***
Não falei com a Bah pelo caminho inteiro ate o hospital, sei que ela não faz ideia que aquela era a Tasha, mas nossa, só de pensa em uma das minhas melhores amiga tocando a mulher que eu amo.
Depois que terminamos, coloquei em um anúncio que queria dividir meu apartamento, apenas mulher, pois penso que homens não consegui deixa as coisas organizada, são poucos que consegui.
Foi nesse mesmo ano em que ela entrou no hospital e acabou indo morar comigo, mora mais uma garota com a gente.
Ela não fica muito lá, não que nós fiquemos também, é bem corrido nossas vidas no hospital, mas passamos mais tempo no apartamento que ela.
Nosso ap. tem dois quartos, um banheiro por quarto, cozinha, uma sala enorme, pois tirando meu quarto é o lugar que mais gosto em uma casa, então peguei um que tinha uma bem grande.
Eu fico no mesmo quarto que a Bah, ate porque não faria sentido se não fosse com ela, nem falo direito com a garota.
No começo a Bárbara ficava no outro quatro, mas após uns meses a garota apareceu, então a Bah foi pro meu quatro.
Então como foi depois do término ela não conhece ela, sabe da existência dela, mas não faz ideia de como ela é.
Ela me ajudou muito, nos primeiros anos eu era uma babaca então ela nem ligava, mas com o tempo ela viu ser só uma forma de eu não me machucar de novo, então começou a me ajudar. Virávamos a noite acordada, eu contando minha história e às vezes chorando e ela me ouvindo, como a melhor amiga que eu poderia ter.
Não demoramos muito para chegar de volta no hospital, a casa a onde estava acontecendo a festa era perto, então chegamos rápido.
- Me desculpe por te falado com você daquele jeito, sou sua amiga e não sua mãe, e posso ser sua chefe, mas sou aqui dentro, não lá fora.
Ela apenas respondeu um ok e entrou pela grande porta do hospital.
Droga, preciso fazer ela me desculpa.

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O Reencontro
RomanceBeatriz Miller, uma mulher de 25 anos, seguindo os passos de sua mãe, Susan no ramo de medicina, uma das mais renomada cirurgia plástica, mas não seguindo a mesma especialização, Bea escolheu ser cirurgia pediátrica e mesmo sendo tão nova já conqui...