Capítulo seis

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- Doutora Beatriz Miller compareça à emergência. – Meu nome é anunciado pelo altifalante do hospital. – Doutora Beatriz Miller compareça à emergência.

- É, pelo visto essa conversa não vai sair tão cedo. 

Meu celular toca, avisando que chegou uma mensagem, é da Bah.

"A onde você esta? Vem aqui na emergência, mas agora, é o Dylan".

Sabia que Tasha estava falando algo, pois vi a boca dela se mexendo, mas não que eu estivesse ouvindo algo, meu mundo desabou quando eu li a mensagem, o meu pequeno estava machucado, precisava ver ele.

Não me despedi de Tasha ou qualquer coisa parecida, apenas sai correndo em direção a emergência, ver o que aconteceu com ele.

- O que aconteceu com ele?

- Calma assim você não vai ajudar em nada. – Disse Barbara o meu lado.

- Eu estou calma, me diz logo o que aconteceu.

- Ele caiu, ele está bem machucado.

- Ele está consciente?

- Não, tem certeza que esta bem para atender ele?

- Estou, vamos logo ate ele.

- Como isso aconteceu?

- Ele estava na educação física e caiu.

- E a professora não estava cuidando dele não? 

- Ela foi ao banheiro.

- A onde esta o Bryan? 

- Ele está em reunião, não vai conseguir vir agora.

- Eu falei que essa escola não era boa.

* * *

Um banho, isso é tudo o que eu preciso, meu dia foi péssimo hoje, não dormi noite passada, Dylan se machucou, e ainda teve ela, não a vi mais pelo hospital, acho que depois que sai correndo de lá, ela foi embora. 

Pego uma roupa para dormi e vou em direção ao banheiro, preciso de um banho demorado, aquele que nós esperamos levar tudo.

- Vai demorar muito ai, também preciso de um banho. – 

- Quanto tempo faz que estou aqui?

- Acho que já tem meia hora.

- Serio? Já estou saindo.

- Ok

* * *

- Como foi seu dia hoje? Tirando o ocorrido com o Dylan

- Péssimo, estou acabada.

- Você não dormiu noite passada né?

- Não, não consegui.

- Por causa dela?

- Não exatamente ela, o que a minha mãe me disse ficou rondando minha cabeça, e isso me deu muito o que pensa, e você colocando minhocas na minha cabeça também não ajuda. 

- Eu coloquei minhocas na sua cabeça? Não, só falei que poderia ter uma possibilidade.

- É, e eu fui fala isso com ela

- Como é? Você falou com ela sobre isso? Na onde vocês se viram?

- É eu falei, ela apareceu no hospital ai eu perguntei quais eram as intenções dela em aceita esse emprego, já que ela sabia ser pro meu pai que estaria trabalhando.

- Ela sabia aí meu Deus, eu disse ter algo ai, o que ela respondeu?

- Nada 

- Como assim?

- Não deu tempo, você me mandou a mensagem e tudo mais, e bem eu a deixei lá falando sozinha e sai correndo em direção ao Dylan.

- Você não fez isso? Ela veio procura você no seu trabalho, para vocês conversarem e você deixou ela.

- O que você queria que eu fizesse? Era o Dylan, eu amo ela, mais aquele garoto é tudo para mim, se você falasse que ele espirrou e precisa de mim, ia sair correndo em direção a ele.

- Mas você não falou nada? Nenhuma explicação? 

- Nada, não deu, nem tinha como, não estava no meu estado normal, apenas sai correndo.

- Você precisa pedi desculpa pelo que você fez.

- Eu sei, e vou, só não sei quando.

- Liga para ela

- O quê? Tipo, agora?

- É né.

- Não tenho o número dela Barbara.

- Bom provavelmente seu pai tem.

- E você quer que eu ligue por meu pai para pedir o número dela?

- Se você quiser eu falo com ele

- Tudo isso para eu falar com ela?

- Logico, vocês precisam estar juntas, tenho certeza que ela ama você, e bem você eu sei que ama ela.

- Não sei se é uma boa ideia, você sabe o que aconteceu, e se acontecer de novo, não quero me machucar mais uma vez.

- Você não vai, eu te garanto, e se ela pensa em qualquer coisa que vá te machucar eu mato ela.

- Tudo bem, mas você vai falar com o meu pai.

- Qual é ele é seu pai, fala você.

- Mas você disse que ia falar com ele, se você não falar, eu não vou liga para ela.

- Isso é chantagem, sabe disso né.

- Vai logo.

* * *

- Seu pai quer que marque um dia para vocês irem lá jantar.

- O quê? Como assim?

- É, sabe, como um casal.

- Meu Deus! Mas nem estamos juntas, vamos apenas conversa, e ainda é sobre eu ter deixado ela lá, falando sozinha. 

- Mas eles, assim como eu, sabem que vocês vão acabar voltando, vocês se amam, não vão consegui ficar longe uma da outra, tenho certeza.

- Não acredita que esta festejando antes da hora?

- Não, pode ser que demore mais um pouco, mas vocês vão volta.

- Como você sabe?

- Bea vocês ficaram apenas alguns minutos no mesmo espaço e já se beijaram, imagina o que aconteceria se vocês ficassem uma noite juntas.

- Nada de mais iria acontecer.

- A para vai, duvido que vocês não se pegariam se dormisse no mesmo lugar.

- Não.

- Para Bea, e não enrola e liga logo para ela.

- E isso é a coisa certa a se fazer?

- Sim é, vai em frente, o que poderia acontecer?

- Ela não me atender- Digo meio desanimada.

- Se ela não atender não quer dizer que é porque você que esta ligando, ate porque não tem como ela saber ser você, a não ser que ela tenha tido a mesma ideia e pedido para seu pai, o seu número, agora liga logo.

- Ok, ok

Digito o número dela e fico olhando para tela, pensado se realmente devo ligar para ela, Bah chega do meu lado e aperta o botão para ligar, tarde demais, agora foi.

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