Misterious Ending

3ºCapítulo

Adormeceu as 4 da manhã por causa da leitura do livro, por sua vez a mãe a acordou as 6 sem nenhum motivo aparente, logo custou-lhe imenso sair da cama. Por certo lado, agradeceu a Dona Rafaela, a sua mãe, por ter-lhe acordado tão cedo, dessa forma podia fingir que ia dar uma corrida ou um passeio e aproveitaria a ida à prisão sem que mãe se informasse do que estava a suceder, a mãe é muito desconfiada se soubesse das cartas do Julian e das suas pistas, impediria a filha de continuar.

*

Quando chegasse a prisão não imaginaria com o que se ia deparar. Ao inicio, foi muito difícil visitar a Sra.Gomes, já que a Samantha não era membro da sua família, mas dalguma maneira conseguiu entrar.

Encontrou-se com uma mulher com olhos verdes acastanhados, exatamente iguais aos do filho, a senhora tinha uma certa idade, tinha os olhos cansados com grandes olheiras a tapar-lhe a cara toda, o seu olhar estava triste, dando sinal de abandono. A Samantha não tinha a mínima ideia que se iria deparar com a mãe do Julian nesse estado. Do que ela estaria a espera?

- Hmmm...Ola...Eu sou a Sam- estica a mão para a cumprimentar, ao contrario disso recebeu um olhar severo da senhora como um pequeno aviso de que ela não lhe poderia tocar.  - Hmm. Desculpe... O Julian mandou-me aqui para vir falar coma  senhora...Eu só tenho algumas perguntas para fazer e...

É interrompida:- Julian? És amiga do meu filho? Podes dizer-me o que se passa com ele? Já não visita há algum tempo !! Eu preciso falar com ele ! Eu quero-lhe prometer que vou sair de aqui !! Eu nem cometi este crime !! Você acredita em mim, não é? - disse sobressaltada e preocupada, ao mesmo tempo.

- Que crime ? - custou-lhe imenso fazer essa pergunta, graças a situação em que se encontrava.

- O pai dele tramou-me porque eu queria o divórcio !! Preparou um esquema muito bem elaborado a dizer que tinha roubado um banco e depois de levar-me a todos os juízes possíveis, desapareceu.. Nunca mais soubemos dele, simplesmente fugiu do mapa. E o pior é que foi o meu filho que me o disse.

- Que horror! É por causa disso que a senhora está presa?

- Sim! Eu não roubei nada !! Eu sou inocente !! - notava-se o seu estado de paranóia, que era completamente compreensível...

A Samantha permaneceu um bom tempo em silêncio, pensando e juntando as peças do puzzle juntas, de que a segunda razão era o facto da mãe estar numa prisão e que o pai decidiu simplesmente fugir. Ficou em pânico ao mirar nos olhos da Sra.Gomes, não lhe conseguia perguntar mais nada, nem conseguiu contar o verdadeiro motivo dela estar aí, não lhe saiam as palavras da boca e o tempo da visita ia acabado, e ainda tinha muito que perguntar.

Num momento ouviu-se uma porta abrir, é sinal que vinham buscar a mãe do Julian. Esta mulher desesperada agarra num papel que tinha guardado no seu sutiã e deu-lhe:

- Diz-me o que é isto por favor !! Que outra pista ele está a falar? Que razão ele se refere ? Diz-me!! Por favor!! Ele deu-me isto e depois nunca mais voltou.

Agarra no papel e esconde-o para que os policias não reparassem, ao mesmo tempo que levavam a Carina, só se ouviam os gritos desesperados dela desde a sala em que a tiraram e no caminho do corredor a cela ouvia-se repetidamente "Diz-me que razões por favor!", e o pior é que ninguém lhe deu a noticia da morte do filho, a Sam nem se encontrava com a coragem de contar-lhe o que aconteceu depois de vê-la a sofrer dessa forma.

Ao sair da prisão sentou-se logo no banco mais perto que tinha e abriu a carta.

"Já viste qual é uma das minhas razões? Não és assim tão burro para entender, certo? Já te imaginas-te sem pais? Sem esse amor familiar? Podes estar a pensar na mesma frase de sempre que era "Oh, vive com os avós", são avós que eu nunca tinha conhecido na minha vida e nem estava habituado a eles, pois...

O que isso interessa agora? Continuando... A minha seguinte carta encontra-se onde eu trabalhei. Sabes onde não sabes? Bem..Eu de certeza não era assim tão interessante para alguém querer saber."

Os olhos da Samantha encheram-se de lágrimas, não aguentava nem um pouco a dor que sentia, mas ela não ia desistir de continuar com a sua busca, ela queria saber mesmo o motivo da morte dele. Secou-as, respirou fundo e decidiu voltar a casa para voltar a ler o livro e esquecer-se deste dia... Ela já sabia onde o Julian trabalhava, era como caixeiro no cinema, lembrou-se que ele andava sempre a falar disso... Mas onde poderia estar a carta?

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AVISO: Ando a stressar completamente com está história, não sei porque quero que ela seja perfeita, e eu escrevo como um hobbie e não porque quero ser escritora profissional, por isso, vou continuar isto a minha maneira. Espero que gostem :*