Terra sofrida

96 26 0
                                    

Carrego marcas na mão,
De uma terra sofrida,
E com o suor do meu rosto,
Mato minha fome de vida,

Mesmo cansado,
Nunca desisto,
Nunca reclamo,
E sempre me orgulho
Da minha terra esquecida,

Canto!
Rimo minha canção,
Me alegro ao ouvir os cantos dos passarinhos,
Que se alegra ao ouvir a minha canção,

Canto para chuva,
Danço para chuva,
Eu e a seca sempre espera por ela,
Pra molhar a terra,
Pra enrigar as sementes,
E pra matar
sede da gente,

Chove!
chuva, chove,
Regue a minha terra, terra que chora
Quase sem vida,

E quando menos se espera,
A chuva cai,
Renascendo a esperança,
Salvando a plantação,

Ho! riqueza de natureza,
A mais bela de todas as belezas,
O canto já se diz então
A revelação da natureza,

Rimo a minha história de vida,
Rimo a minha vida de nordestino!
E assim termino minha canção!

POESIA SENTIMENTOS CONTRA VERSOSOnde histórias criam vida. Descubra agora