Capítulo 5

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Cecilia abriu a porta e quando reconheceu as duas Irmãs começou a chorar e as abraçou.

- Eu não acredito, há quanto tempo não via vocês. Vem, vamos sentar.

Sentaram no sofá, Dulce sentou no colo de Cecilia e Gustavo ao lado.

- Mas tínhamos ouvido falar que você era noviça, não era?

- Era sim, Irmãs, mas eu deixei a vida religiosa.

- Porque ela se apaixonou pelo meu papai lindo. – disse Dulce Maria apontando para Gustavo.

Todos riram.

- E por você, minha pequena. – disse abraçando e beijando Dulce, que ria.

- Sua família é linda, Cecilia e te ama muito.

- Eu sei irmãs, eu também os amo mais que tudo na minha vida.

- Você ainda é professora, Cecilia?

- Sim Irmã Paula, no colégio Doce Horizonte.

- A mamãe é minha professora desde que eu era bem pequenininha. – disse abraçando Cecilia. – antes eu ficava toda a semana lá no colégio, mas agora eu durmo todas as noites em casa com a minha mamãe e o meu papi. – disse radiante.

Gustavo ficou triste ao lembrar que ficou tanto tempo longe de Dulce Maria. Cecilia percebeu e o abraçou.

Fatima reconheceu as Irmãs e se aproximou deles.

- Irmãs, há quanto tempo. – disse beijando as duas.

- Que bom vê-la, Fátima. O que tem feito? – perguntou Irmã Maria.

- Eu trabalho no Food Truck do Vitor, que é marido da Estefânia. – disse apontando pra ele. – é muito bom, eu adoro. E fico paparicando a minha irmãzinha. Ainda mais agora que vou ser tia. – quando Dulce a olhou, ela corrigiu – de novo.

Fátima ficou conversando com as Irmãs e Cecilia foi conversar um pouco com Fabiana.

- Ai Cecilia, eu estou tão feliz por você. – disse segurando nas mãos da amiga. – Enfim vai ter a família que você tanto sonhou.

- Eu estou tão feliz, que parece que estou sonhando, Fabiana.

- Já estou imaginando um bebê fofinho, lindo e com os olhos azuis.

- Se for parecido com o pai dele vai ser lindo. – disse Cecilia, imaginando.

- Ah e com a mãe não? – riu Fabiana. – ele vai ser lindo que nem vocês dois.

Todos almoçaram, conversaram e se divertiram como nunca.

Eram 3 horas da tarde, Gustavo e Cecilia estavam deitados na cama e Dulce no meio deles. Dulce encostou a orelha na barriga de Cecilia:

- O que? Pode deixar que eu digo! – olhou seria para Cecilia – Mamãe, meu irmãozinho disse que quer ir lá na tia Diana, vamos?

- Vamos, meu amor. – disse Cecilia rindo.

- Filha, deixa sua mãe descansar um pouco.

- Não, papi. Meu irmãozinho quer ir agora.

- Tá bem! – os dois riram e se levantaram da cama.

Casa da Diana e do Inácio

- Com licença! – disse Cecilia entrando com sua família.

- Cecilia, que bom te ver! – disse Diana abraçando a amiga.

- E o Inácio e os meninos?

- O Inácio foi até a cidade comprar umas coisas que a madre pediu e os meninos estão ali fora, Dulce.

Dulce saiu correndo para fora.

- Não vai longe, filha! – gritou Gustavo.

- E então Cecilia, como está a vida de casada?

- Está ótima. E eu tenho uma novidade pra te contar. – disse pegando a mão de Gustavo. – Nós vamos ter um filho.

- Que ótimo, que traga muitas alegrias para vocês como a Dulce Maria. – disse abraçando Cecília e depois Gustavo.

- Já está trazendo, pra nós e pra Dulce.

- Já contou pra Madre?

- Ainda não. Vamos passar lá agora. Feliz Dia das Mães, amiga.

- Pra você também! Sejam muito felizes!

Sala da Madre Superiora

- Com licença, Madre. Podemos entrar? – perguntou Gustavo.

- Claro, entrem, sentem. Algum problema com a Dulce?

- Não, ela está bem, está lá na Diana. Viemos contar uma novidade pra senhora. – disse já sorrindo – Eu estou grávida, madre.

- Fico tão feliz Cecilia, você sempre quis ter uma família. Aliás, uma família não, essa família. – disse apontando para Gustavo e rindo.

- Eu agradeço todos os dias a Deus por ter colocado a Cecilia na minha vida. – disse abraçando a esposa. – ela é tudo pra mim.

Uma lágrima caiu dos olhos de Cecilia e ela retribuiu o abraço de Gustavo.

- A Cecilia é muito especial mesmo, senhor Gustavo, cuide dela.

- Pode deixar, madre, eu protejo a minha família com a minha vida se for preciso.

Cobertura dos Larios

Dulce Maria já estava deitada em sua cama. Cecilia e Gustavo entraram.

- Boa noite, minha princesa. – disse Gustavo beijando sua bochecha.

- Boa noite, papi. – retribuiu o beijo.

- Boa noite, filha e obrigada, esse foi o melhor Dia das Mães da minha vida. – disse abraçando sua garotinha.

- O papai me ajudou, mamãe. Vem, papi, abraça também.

Gustavo entrou no abraço, sorrindo.

- Obrigada, Deus, por me dar essa família tão linda. – disse Cecilia com lágrimas nos olhos.

Dulce colocou a mão na barriga de Cecilia:

- Boa noite, irmãozinho. Dorme com os anjinhos.

Todos sorriram...

               FIM?


O primeiro Dia das MãesOnde histórias criam vida. Descubra agora