Cecilia abriu a porta e quando reconheceu as duas Irmãs começou a chorar e as abraçou.
- Eu não acredito, há quanto tempo não via vocês. Vem, vamos sentar.
Sentaram no sofá, Dulce sentou no colo de Cecilia e Gustavo ao lado.
- Mas tínhamos ouvido falar que você era noviça, não era?
- Era sim, Irmãs, mas eu deixei a vida religiosa.
- Porque ela se apaixonou pelo meu papai lindo. – disse Dulce Maria apontando para Gustavo.
Todos riram.
- E por você, minha pequena. – disse abraçando e beijando Dulce, que ria.
- Sua família é linda, Cecilia e te ama muito.
- Eu sei irmãs, eu também os amo mais que tudo na minha vida.
- Você ainda é professora, Cecilia?
- Sim Irmã Paula, no colégio Doce Horizonte.
- A mamãe é minha professora desde que eu era bem pequenininha. – disse abraçando Cecilia. – antes eu ficava toda a semana lá no colégio, mas agora eu durmo todas as noites em casa com a minha mamãe e o meu papi. – disse radiante.
Gustavo ficou triste ao lembrar que ficou tanto tempo longe de Dulce Maria. Cecilia percebeu e o abraçou.
Fatima reconheceu as Irmãs e se aproximou deles.
- Irmãs, há quanto tempo. – disse beijando as duas.
- Que bom vê-la, Fátima. O que tem feito? – perguntou Irmã Maria.
- Eu trabalho no Food Truck do Vitor, que é marido da Estefânia. – disse apontando pra ele. – é muito bom, eu adoro. E fico paparicando a minha irmãzinha. Ainda mais agora que vou ser tia. – quando Dulce a olhou, ela corrigiu – de novo.
Fátima ficou conversando com as Irmãs e Cecilia foi conversar um pouco com Fabiana.
- Ai Cecilia, eu estou tão feliz por você. – disse segurando nas mãos da amiga. – Enfim vai ter a família que você tanto sonhou.
- Eu estou tão feliz, que parece que estou sonhando, Fabiana.
- Já estou imaginando um bebê fofinho, lindo e com os olhos azuis.
- Se for parecido com o pai dele vai ser lindo. – disse Cecilia, imaginando.
- Ah e com a mãe não? – riu Fabiana. – ele vai ser lindo que nem vocês dois.
Todos almoçaram, conversaram e se divertiram como nunca.
Eram 3 horas da tarde, Gustavo e Cecilia estavam deitados na cama e Dulce no meio deles. Dulce encostou a orelha na barriga de Cecilia:
- O que? Pode deixar que eu digo! – olhou seria para Cecilia – Mamãe, meu irmãozinho disse que quer ir lá na tia Diana, vamos?
- Vamos, meu amor. – disse Cecilia rindo.
- Filha, deixa sua mãe descansar um pouco.
- Não, papi. Meu irmãozinho quer ir agora.
- Tá bem! – os dois riram e se levantaram da cama.
Casa da Diana e do Inácio
- Com licença! – disse Cecilia entrando com sua família.
- Cecilia, que bom te ver! – disse Diana abraçando a amiga.
- E o Inácio e os meninos?
- O Inácio foi até a cidade comprar umas coisas que a madre pediu e os meninos estão ali fora, Dulce.
Dulce saiu correndo para fora.
- Não vai longe, filha! – gritou Gustavo.
- E então Cecilia, como está a vida de casada?
- Está ótima. E eu tenho uma novidade pra te contar. – disse pegando a mão de Gustavo. – Nós vamos ter um filho.
- Que ótimo, que traga muitas alegrias para vocês como a Dulce Maria. – disse abraçando Cecília e depois Gustavo.
- Já está trazendo, pra nós e pra Dulce.
- Já contou pra Madre?
- Ainda não. Vamos passar lá agora. Feliz Dia das Mães, amiga.
- Pra você também! Sejam muito felizes!
Sala da Madre Superiora
- Com licença, Madre. Podemos entrar? – perguntou Gustavo.
- Claro, entrem, sentem. Algum problema com a Dulce?
- Não, ela está bem, está lá na Diana. Viemos contar uma novidade pra senhora. – disse já sorrindo – Eu estou grávida, madre.
- Fico tão feliz Cecilia, você sempre quis ter uma família. Aliás, uma família não, essa família. – disse apontando para Gustavo e rindo.
- Eu agradeço todos os dias a Deus por ter colocado a Cecilia na minha vida. – disse abraçando a esposa. – ela é tudo pra mim.
Uma lágrima caiu dos olhos de Cecilia e ela retribuiu o abraço de Gustavo.
- A Cecilia é muito especial mesmo, senhor Gustavo, cuide dela.
- Pode deixar, madre, eu protejo a minha família com a minha vida se for preciso.
Cobertura dos Larios
Dulce Maria já estava deitada em sua cama. Cecilia e Gustavo entraram.
- Boa noite, minha princesa. – disse Gustavo beijando sua bochecha.
- Boa noite, papi. – retribuiu o beijo.
- Boa noite, filha e obrigada, esse foi o melhor Dia das Mães da minha vida. – disse abraçando sua garotinha.
- O papai me ajudou, mamãe. Vem, papi, abraça também.
Gustavo entrou no abraço, sorrindo.
- Obrigada, Deus, por me dar essa família tão linda. – disse Cecilia com lágrimas nos olhos.
Dulce colocou a mão na barriga de Cecilia:
- Boa noite, irmãozinho. Dorme com os anjinhos.
Todos sorriram...
FIM?