Yes, captain {jikook}

ⅩⅤ - 𝔥𝔢𝔯𝔢 𝔦𝔰 𝔶𝔬𝔲𝔯 𝔭𝔩𝔞𝔠𝔢 ☠︎

– Jimin, querido... mal tocou em seus pães... - a mãe tocava sua mão na de jimin, que recuou de imediato.

– E-estou sem fome. - foi o que conseguiu responder.

Jimin tinha seus olhos arregalados olhando não necessariamente para um ponto fixo na mesa farta a sua frente.
A bolsa de suas olheiras estavam profundas como os mares os quais havia navegado. Seu corpo sentia-se o tempo todo estático e contraído. Estava em seu maior estado de alerta possível.

A mulher ao seu lado suspirou. – Você está bem?

– Aonde o...  papai, foi?

Ela entortou os lábios. – Ah Jimin, não é tão fácil cuidar de uma vila inteira... ele deve estar cuidando do gado. - sorriu.

– E... a igreja?

– O que tem?

O loiro engoliu em seco, empurrando os pratos a sua frente. – Vocês acreditam em Deus aqui?

– É claro Jimin... - riu. – Que pergunta boba...

– E vocês... adoram mais alguma... figura?

A mulher mantinha-se um pouco confusa, tentando compreender aquele assunto vindo de Jimin.

– O que eu significo pra vocês daqui?

– Você significa um príncipe Jimin. - riu sem graça, segurando firme em uma mecha de seu cabelo. – Não que a gente use esses termos mas...

O loiro olhou em volta no salão aonde comiam. Não havia mais ninguém, lhe dando um certo alívio.

– O que você me disse na igreja, sobre confiar na minha intuição...

Também levemente assustada com o assunto, os olhos da mulher corriam pelos lados.

– Eu só disse... para confiar no que seu coração sente.

– Pra ser sincero? - riu forçado. – Sente medo.

A mulher levou seus olhos aos do loiro. – O meu também.

Franziu a testa. – Do que?

– Aí estão as minhas duas joias raras! - o homem loiro se aproximou da mesa, de braços abertos e com um largo sorriso.

– Eu preciso ir! Tenho que ver uma das gestantes... tenho que preparar o parto e-

– Vá então. - o homem disse. – Deixe-me sentar com o meu filho.

A mulher lançou um olhar baixo para Jimin, que permanecia quieto e sem muita reação.
Enquanto isso, Sr Park tomava o lugar da mulher na mesa.

– Quanta fartura ein!?

– Sim. - coçou a nuca, sorrindo.

– Você tem que comer, eu quero ver seu corpo sem toda essa magreza... ouviu?

Ele assentiu.

– Você dormiu bem? Depois de fazer suas preces ontem?

– Ah... sim. - concordou. – Dormi bem.

– Que ótimo! Eu fico feliz que esteja se acostumando com o seu verdadeiro lar!

– É complicado... mas não impossível.

Jimin tinha suas mãos sob a mesa.

O homem fitava Jimin fixamente. – Sabe filho, aqui é o seu lugar.

– Hm..?

Pegou as mãos de Jimin, segurando-as junto das suas. – O seu lugar é aqui. Sempre foi. - o encarava com um sorriso.