ⅩⅤⅠ - 𝔱𝔯𝔞𝔭𝔭𝔢𝔡 𝔦𝔫 𝔥𝔢𝔩𝔩 ☠︎

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Ouviu-se três batidas na porta.

– Mas quem será a essa hora? - a mulher limpava suas mãos em seu avental.

Abriu a porta e se deparou com uma pessoa a qual nunca imaginaria ver frente a frente.

– Capitão Jungkook!?

E ali estava jungkook, no orfanato da vila. Lugar onde Park Jimin havia sido criado e tinha sua vida, antes de ser punido e levado pela tripulação.

– Senhora...?

– Park. - ela afirmou.

– Senhora Park. - fez uma pequena reverência.

– Quem é que está aí!? - ouviram.

– Ahh... querido, só um instante! É o padeiro! - encostou a porta, levando jungkook até um dos cantos da parte externa da casa.

– O que faz aqui? Onde está meu filho?

Ele baixou o olhar.
Afinal, como diria aquilo? Como lidaria com aquilo? Sequer sabia se Jimin estava bem, era impossível saber com tanta certeza.

– Senhora park, eu... o Jimin...

– Não... não me diga isso! - ela praticamente gritou. – O que houve com meu menino!?

– O que está acontecendo!? - a porta se abriu, e Sonn e o avô apareceram ali.

– O que este rato está fazendo aqui!? - perguntou o avô, balançando sua bengala na direção do capitão.

– O que este bastardo está fazendo aqui? Veio entregar o Jimin!? Onde ele está? - Sonn perguntava.

O garoto ergueu as mãos. – Eu vim em paz, apenas para falar sobre o Jimin.

– Diga logo! - a moça jogou um pão velho que estava na mesa ali fora, na direção de jungkook.

– Não gostamos de pessoas como você. - o avô disse.

– Eu... posso entrar? Eu não estaria aqui se o assunto não fosse importante. - baixou as mãos.

– Nunca! - Sonn puxou a mulher pelo braço.

– Espera, Sonn... talvez... devemos...

– Estás louca? Ele quer entrar e roubar o pouco que temos! Ele é um pirata!

– Um pirata que tem notícias do meu filho! - se desvencilhou dos braços de Sonn. – A casa também é minha! E eu permito que ele entre!

– Nós também! - as crianças se amontoaram na porta, com suas carinhas de bravos, misturados com a admiração por jungkook.

– Ora essa, eu não ficarei no mesmo cômodo que ele. - o avô entrou.

– Então... posso? - jungkook perguntou á mulher, vendo ela assentir e abrir passagem para que o garoto entrasse.

– É ele mesmo... é o capitão jungkook. - as crianças sussurravam tão alto quanto gritos.

– Ele é mais lindo pessoalmente. - duas menininhas tinham brilho em seus olhos.

– Ora! Vocês crianças, vão ficar com o vovô no quarto! Anda, anda! - a mulher empurrava o monte de crianças para fora da cozinha.

Jungkook permaneceu em silêncio, sabia que tudo que dissesse poderia expulsá-lo dali.

– Então... capitão, pode se sentar. - ela puxou uma cadeira para o rapaz.

– Pode me chamar só de jungkook. - pediu, sentando-se.

Yes, captain {jikook}Onde histórias criam vida. Descubra agora