Uma visita rabugenta

514 30 66
                                    

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Em um mundo fantástico, louco e distante, com terras verdejantes, algumas flutuantes e máquinas a vapor feitas por goblins invocados de outro plano, acidentalmente, por um mago não lá essas coisas, existem heróis audaciosos (ou burros), mas dispos...

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Em um mundo fantástico, louco e distante, com terras verdejantes, algumas flutuantes e máquinas a vapor feitas por goblins invocados de outro plano, acidentalmente, por um mago não lá essas coisas, existem heróis audaciosos (ou burros), mas dispostos a desvendar novas terras e caçar tesouros que foram perdidos em tempos distantes.

Fluxo é uma cidade em terra firme, quase tranquila, tirando o fato de abrigar um gnomo baixinho (ele é baixo até para os padrões de sua própria raça) piromaníaco, ferreiro e inventor que estudou alguns anos com os goblins, aprendendo a sua tecnologia e testando novas invenções.

Essa história fadada ao fracasso começa não com o gnomo, mas em um belo e lindo dia, milagrosamente sem incidentes, quando Eric acorda com o som de batidas fortes na porta de sua casa. Era ainda muito cedo e ele estava no seu dia de folga, não esperava por ninguém. Direcionou-se à porta aos trancos e barrancos e, quando abriu, deparou-se com o antigo funcionário da biblioteca, carregando uma bolsa que pesava bem mais do que seus músculos podiam aguentar.

O senhor tinha estatura mediana, era magro, careca e tinha uma barba fina e grisalha. Seus olhos eram de um azul quase branco.

Eric ficou surpreso com a presença do velho, ele o observava sem saber o que fazer, isso acontecia com mais frequência do que gostaria.

— Será que posso entrar ou você vai ficar só me olhando com essa cara infestada de remelas? Aproveite e pegue essa bolsa, ela é mesmo para você.

— Ah, é claro — respondeu.

Pegou a bolsa sem jeito. Ela escorregou de sua mão e bateu nos dedos nus de seu pé, o que o fez despertar com a dor.

— Seu idiota! Não consegue segurar nem uma bolsa. Como consegue manejar as canecas da taverna?

— Elas são bem mais leves — respondeu, sem jeito.

— É verdade — respondeu o velho, soltando uma risada baixa. — Também achei.

O velho entrou na pequena casa de Eric, reclamou da bagunça, desorganização e sujeira. Ordenou para que lhe fizesse um café e pediu também biscoitos amanteigados.

Eamam: O Aventureiro Novato (Amostra)Onde histórias criam vida. Descubra agora