06 - São Liberato de Loro

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Liberato nasceu numa vila na pequena Loro Piceno, província de Macerata, na Itália

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Liberato nasceu numa vila na pequena Loro Piceno, província de Macerata, na Itália.
Pertencia à nobre família Brunforte, senhores de muitas terras e muito poder.
Mas o jovem Liberato ouvindo o chamado de Deus e por sua grande devoção à Virgem Maria, abandonou toda a riqueza e conforto, para seguir a vida religiosa.

Renunciou às terras e o título de Senhor de Loro Piceno, que havia herdado de seu tio em favor de seu irmão Gualterio, e foi viver no Convento de Rocabruna, em Urbino.
Ordenado sacerdote e desejando consagrar sua vida à penitência e às orações contemplativas se retirou ao pequeno e ermo convento de Sofiano, não distante do castelo de Brunforte.
Alí vestiu o habito da Ordem dos frades menores de São Francisco, onde sua vida de virtudes lhe valeu a fama de santidade.

Em “Florzinhas de São Francisco” encontramos o seguinte relato sobre ele:
” no Convento de Sofiano, o frade Liberato de Loro Piceno vivia em pela comunhão com Deus.
Ele possuía um elevado dom de contemplação e durante as orações chegava a se elevar do chão.
Por onde andava os pássaros o acompanhavam, posando nos seus braços, cabeça e ombros, cantando alegremente.
Amigo da solidão, raramente falava, mas quando perguntado, demonstrava a sabedoria dos anjos.
Vivia alegre, entregue ao trabalho, penitência e à oração contemplativa.
Os demais irmãos lhe dedicavam grande consideração.

Quando atingiu a idade de quarenta e cinco anos, sua virtuosa vida chegou ao fim.
Ele caiu gravemente enfermo, ficando entre a vida e a morte.
Não conseguia beber nada, por outro lado, se recusava a receber tratamento com medicina terrena, confiando somente no médico celestial, Jesus Cristo, e na Sua abençoada Mãe.
Ela milagrosamente o visitou e consolou, quando estava em oração se preparando para a morte.
Acompanhada de três santas virgens e com uma grande multidão de anjos, se aproximou de sua cama.
Ao vê-La, ele experimentou grande consolo e alegria de alma e de corpo, e lhe suplicou em nome de Jesus, que o levasse para a vida eterna, se tivesse este merecimento.

Chamando-o por seu nome a Virgem Maria respondeu:
‘Não temas, filho, que tua oração foi ouvida, e eu vim para te confortar antes de tua partida desta vida'”.
Assim frei Liberato ingressou na vida eterna , numa data incerta do século XIII.

No século XV o culto à Liberato de Loro era tão vigoroso, que as terras dos Brunforte, recebeu autorização para se chamar São Liberato.
Inclusive o novo convento construído por ocasião da sua morte, ao lado do antigo de Sofiano.
E construíram também uma igreja para conservar as suas relíquias, atualmente Santuário de São Liberato.
Porém, só no século XIX, após um complicado e atrapalhado processo de canonização, é que o seu culto foi reconhecido pelo Papa Pio IX, que lhe deu a autorização canônica de ser chamado de Santo.

A festa de Santo Liberato de Loro foi mantida na data tradicional de 06 de setembro, quando suas relíquias foram solenemente transferidas para o altar maior do atual Santuário de São Liberato, na sua terra natal.

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