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Nota: Hellowww!

Desculpem por não postar ontem.. mais aqui está, espero que gostem <3


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Apertei os olhos. Meus ouvidos bêbados ouviram direito? Treinador?

— Do que você está falando? — Perguntei.

Seus olhos endureceram e sua mandíbula rangeu.

— A partir de amanhã, eu ajudarei o time de futebol feminino da ULA por alguns meses.

Não. Não, obrigada. Isso não é possível. Ele não poderia ser o meu treinador.

Ele estava muito ocupado lambendo modelos para treinar um time de futebol.

— Isabella! — Becca gritou meu nome da sala, e levantei o olhar para ver ela e as meninas do segundo ano acenando pra mim.

Balancei minha cabeça, tentando clarear meus pensamentos, mas minha cabeça estava muito nebulosa. Por que alguém colocou uma máquina de fumaça lá dentro?

Larguei minha bolsa de gelo na pia e saí de fininho do balcão.

— É melhor dormir um pouco, Isabella. Você tem que levantar bem cedo amanhã, — Rafael observou com um sorriso.

Dei um passo para passar por ele, mas então pensei em algo.

— Como sabia que eu estava no time da ULA? — Perguntei.

Ele sorriu, e por um momento eu pensei que precisaria bater no meu peito para que meu coração continuasse batendo.

Ele tinha covinhas e dentes perfeitamente retos. Aquele sorriso deveria estar guardado e dado apenas em ocasiões especiais, onde desfibriladores cardíacos estivessem presentes.

— Você foi a top recruta do país. Não há uma pessoa no mundo do futebol que não saiba quem você é, — ele respondeu com confiança.

Eu fui destaque em algumas revistas na escola, mais nada.

Rafael Vitti sabia quem eu era. Ele me conhecia o suficiente para me reconhecer em uma festa... E amanhã ele seria meu treinador.

Oh Deus.

Eu simplesmente quase cheirei a camisa dele, e então perguntei se me mostraria suas tatuagens. Estou em grandes problemas.

Com esse pensamento, balancei a cabeça e me afastei dele para encontrar as minhas companheiras de equipe. Eu precisava me resguardar. Nós tínhamos muita pesquisa na web para fazer.

— Você está bem? E, o mais importante, você estava simplesmente conversando com Rafael Vitti? — Emily perguntou com os olhos arregalados assim que as alcancei.

Becca estava parada logo atrás dela com a boca aberta.

— Sim, e vocês não vão nem acreditar no que eu tenho que dizer a vocês, mas eu deveria esperar até mais tarde. — A festa ainda estava no auge e eu não queria gritar sobre o que acabei de descobrir na frente de todas essas pessoas.

A conversa provavelmente alcançaria a Rafael antes mesmo de eu chegar à porta da frente.

— Ok, isso soa muito misterioso. Agora estou ainda mais curiosa, — respondeu Emily.

— Você deve estar, — eu ri e depois puxei Becca e ela para o meio da multidão em direção à porta. — Estou um pouco cansada. Quem de vocês quer compartilhar um táxi para casa comigo?

Marcação Selvagem.Onde histórias criam vida. Descubra agora