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Nota: Hellow gudi naite!

Espero que curtam o capitulo.. tadinha da Beca :/


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— Você queria a minha atenção, e agora a tem. — Rafael sorriu generosamente enquanto me girava na pista de dança.

— Hmm, talvez eu queira uma dança com Brian. — Provoquei com um olhar diabólico.

— Sobre o meu cadáver, baby. — Ele brincou, passando os braços em volta da minha cintura.

Uma música lenta tocava no sistema de alto-falante.

— Achei que vocês eram companheiros de equipe? — Perguntei com uma sobrancelha interrogativa. O olhar de Rafael me varreu.

— Isso não tem nada a ver com ele dançando com você enquanto usa esse vestido.

— Não é tão ruim assim, — eu desafiei quando ele me girou com cuidado e me virou para trás.

Ele era um dançarino experiente e achei incrivelmente fácil seguir o seu exemplo. Sua mão caiu no lugar sobre a pele, logo na base da minha coluna.

Ele sorriu com confiança e balançou a cabeça.

— Minha mão está a dois centímetros acima do seu fio dental. Este vestido deve ser queimado.

— É bem solto! — Eu ri e ele deu um beijo quente em meu pescoço, se arrastando para cima. Rafael balançou a cabeça, brincando. Uma música passou para outra e mais alguns convidados se juntaram a nós na pista de dança.

— Estou animada para vê-lo jogar amanhã. — Sorri e envolvi minhas mãos atrás do pescoço dele. — Será um bom jogo. Tenho permissão para ir ao seu jogo na próxima semana?

Inclinei minha cabeça para que eu pudesse olhar nos olhos dele.

— Como você sabe sobre isso?

Ele arqueou uma sobrancelha.

— Verifiquei o cronograma da ULA. Não perderei nenhum de seus jogos se eu puder assistir.

Sorri e deixei minha cabeça cair contra o peito dele.

Não sei por que a ideia dele verificar minha agenda de futebol parecia romântica, mas era. Mostrou o quanto apoiava a minha equipe e eu.

— Sim. Você pode ir, — murmurei.

Nós apreciamos as próximas músicas e fiquei em meu mundo com ele. De vez em quando ele girava e mergulhava em mim, e não pude evitar o riso que me atingiu no seu jeito brincalhão.

À medida que cada canção passava, o espaço entre os nossos dois corpos parecia diminuir.

Suas mãos subiam pelas minhas costas. Seus lábios se roçavam na minha boca, meu pescoço e meu rosto, sempre que ele podia. Eu me desfazia lentamente e ele era o orquestrador da minha morte.

— Custa muito se manter discreto, — murmurei, não realmente chateada com tudo.

Ele deu de ombros.

— Não tenho nenhum problema com todos nesta sala sabendo que você está comigo.

— Mmm, vamos ver o que eles escrevem sobre nós nos jornais amanhã, — provoquei assim que vi Becca correr pela pista de dança.

Ela foi bloqueada por dançarinos, mas segui o caminho dela, e quando ela quase desapareceu ao virar da esquina em direção aos banheiros, eu finalmente vi que o rosto dela estava vermelho e manchado.

Marcação Selvagem.Onde histórias criam vida. Descubra agora