Capítulo 36 Evan Collins & Melyne Stalden

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Ai meu Deuuuuuus!!!

Mais um capítulo meninas. Leiam, curtam e mais que tudo se divirtam.

Adorei todos os comentários que recebi no capítulo interior, então sintam-se a vontade para comentar mais e mais. 

Para mim é muito importante o que vocês tem para me falar.

Um Beijo a todas. 

Há já ia me esquecendo... Temos um grupo no face, venham participar com a gente o link é:

https://www.facebook.com/groups/842949629097673/

E...

Juízo, mas não muito!!!


Dar valor a vida...

Dar valor ao vento que canta lá fora, e só de escutá-lo já se sentir feliz.

As vezes passamos a vida toda tão absortos em nós mesmos que não damos graças, a simples coisas que nos cercam.

A vida é tão fugaz, temos que tê-la sobre cuidado e controle.

A nossa passagem por aqui é efêmera, e é uma pena que poucos tenham consciência disso.



O destino tem as suas artimanhas e muitas vezes vomita em cima da gente as suas vontades. Cabe a nós aceitarmos e baixar a cabeça, ou então lutar com todas as forças que temos para se reerguer e não se abater e se entregar.

A vida definitivamente é muito frágil, e eu não tinha a menor consciência disso até estar por um fio.

Aquele negócio que falam que você vê a sua vida passar em segundos em sua memória quando está perto da morte, no meu caso eu afirmo que é uma mentira.

Eu não tive tempo para nada disso.

Ouvir a Charlotte falar que eu precisava colocar o cinto de segurança, ouvir os tiros quebrarem o vidro do carro, e logo depois sentir um deles rasgar o meu peito e perder o controle, porque atingi alguma coisa que eu não tinha visto na pista, foi tão rápido que não durou meros segundos. Não, eu não tive tempo de pensar em mais nada.

A última coisa que eu me lembro foi de soltar as minhas mãos do volante, tirar o pé do acelerador e me preparar para o impacto da capotagem. Não falei, muito menos pensei. A dor no meu peito era tamanha que tudo ficou pequeno ao meu redor.

Dor.

Frio.

Tempo indefinido.

Sons simultâneos.

Mais dor.

Mais frio.

E...

Silêncio...

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Senti uma mão leve e macia segurando a minha e ouvi aquela voz tão doce me falar que estava tudo bem em casa e no Meridell, que ela estava preocupada comigo, mas que eu poderia ficar calmo e levar o tempo que precisa-se para ficar bom. Aquela voz melodiosa, era da minha mãe.

Mas então ouvi-la falar logo em seguida que a Melyne estava aqui em Miami na nossa casa, me fez levar um choque.

Talvez quem estivesse de fora não tenha visto nada disso, mas eu sei que em mim foi colocado por alguém, aquele aparelho para dar choque em quem teve infarto e faz o coração da pessoa voltar a bater.

Desejo Insano Por Você - Livro 2  (Completo) Onde histórias criam vida. Descubra agora