Desejo Insano Por Você - Livro 2 (Completo)

Capítulo 37 Evan Collins & Melyne Stalden

Olá meninas.

Capítulo duplo para vocês se deliciarem. 

Leiam, curtam, me falem o que estão achando e se divirtam.

Obrigado pelo carinho de vocês. <3

Um grande Beijo e lembrem-se

Juízo mas não muito!

Nadar contra a corrente em um oceano, é uma das coisas mais cansativas que existe.

Você está sempre se chocando contra a maré.

Muitas vezes você até consegue transpor águas escuras e turbulentas,

mas sempre vem uma onda por baixo e te arrasta de volta...

Aos poucos começo a retomar os movimentos do meu corpo.

Consigo me mexer bem se comparado com alguns dias atrás. Ainda sinto muitas dores, mas faço tudo o que me pedem para sair logo desse estado ao qual o meu corpo está submetido.

Fisioterapias fazem parte da minha rotina desde quando ainda estava no hospital, e mesmo me sentindo entediado de fazer sempre os mesmos movimentos eu não desisto, a minha vida depende disso, eu não suportarei se tiver que ficar em cima de uma cama ou então andando com ajuda de muletas ou bengalas.

A garganta ainda me incomoda ao falar, mas o Samuel disse que logo isso iria passar. A vermelhidão nos meus olhos tem melhorado consideravelmente, mas a impressão que eu tenho é que falta alguma coisa, talvez seja o foco que está ruim, eu acho que nunca mais vou enxergar como antes, embora o dr Samuel tenha me falado que eu não devo pensar desse jeito.

Estou só esperando eu melhorar um pouco mais para procurar um oftalmologista para fazer uns exames e ver o que poderá ser feito.

Estou colocando muita coisa em jogo na minha vida e não posso me dar ao luxo de perder tempo. Aliás eu preciso é de todo o tempo do mundo que me for disponível.

Sai do hospital depois de dez dias que tinha recobrado a consciência, nada está sendo fácil desde então.

Cadeira de roda, tipoia no braço direito, gesso na perna direita, costela trincada, um corte no supercílio, remédios para dor, anti inflamatórios e antibióticos...

É muita coisa para dar conta, e as vezes eu tenho vontade de me trancar no meu quarto e ficar quieto sem ver e nem falar com ninguém.

A primeira vez que entrei no meu quarto, eu quase pedi para que me tirassem dali o mais rápido possível. Precisei de muita força de vontade e controle. O perfume espalhado pelo quarto era da Melyne. Em cima da cama tinha uma echarpe vermelha dela e em cima do sofá sem encosto aos pés da cama estava o seu moletom da faculdade Università Degli Studi Di Firenze onde Melyne estudou e se formou.

O cheiro dela estava na minha cama e no meu travesseiro. Imaginei ela deitada ali, cheguei até vê-la usando uma das suas regatas de alça finas e justas no corpo com a calcinha minúscula combinando. É assim que a Mel sempre dorme. Ela não gosta nada de camisolas, porque fala que se enroscam no meio das suas pernas.

Uma noite eu fui procurar o carregador do meu celular que eu sempre guardo na gaveta da minha mesa de cabeceira. E a primeira coisa que eu vi ali dentro foi a gargantilha de diamantes que eu dei a Mel.