Capítulo 38 - Evan Stalden

6.3K 631 60
                                    

E aqui está mais um capítulo. Dessa vez Evan se encontra com a Mel.

Se ele vai gostar? Bom eu acho que não muito. Mas o que nos deixa um pouco mais calmas é que ainda não acabou. Falta pouco, mas ainda falta.

Quero agradecer grandemente a minha querida Claudia Alves, por ter me pedido um capítulo com essa música. Ele já estava escrito, mas eu fiz questão de reescreve-lo para conseguir coloca-la nesse reencontro.

E isso deixou tudo ainda mais interessante. 

Obrigada  de coração Claudia, e esteja a vontade para me dar mais dicas ótimas como essa. Assim como todas vocês.

Leiam, curtam, me falem o que estão achando. Como sempre a opinião de vocês e muito importante para mim.

Juízo mas não muito!

Beijos meninas

Saber canalizar os maus sentimentos é um dom.

Me vejo no meio de muito ódio e rancor.

Sim temos que saber conviver com eles, mas o que fazer quando esses sentimentos transbordam a

alma?



Tenho vivido um dia de cada vez aos trancos e barrancos.

Tenho tentado ao máximo não me abater, mas acontece que cada dia eu me sinto mais angustiado e apático.

Se antes de tudo que aconteceu, pensar no meu pai, me trazia dor, sentimento de perda e raiva. Hoje depois de tudo que ele fez, o que eu sinto por ele é ódio e rancor.

É foda viver dessa maneira.

Soube por pouco tempo o que é ter amor de um pai, e eu me esqueci como é ter essa sensação. Como é ser protegido e amado. Como é ter um defensor para todas as horas. Quando tive a minha primeira namoradinha na escola eu não tive o meu pai, aquele que deveria ser o meu melhor amigo para contar a sensação inesperada do primeiro beijo.

E agora o mesmo homem que deveria ter me protegido, me colocou em perigo e quase me matou. Me desculpem os defensores de que se deve perdoar a tudo e a todos, mas esse homem, eu nunca vou perdoar.

Tenho a minha vida em minhas mãos e ao mesmo tempo fico suspenso esperando pela solução dos problemas que o velho me causou e que agora não estão em meu poder.

Quero voltar a ser o senhor das minhas atitudes e das minhas vontades. Mas como se toda vez que eu preciso colocar a cara na rua, tenho que ter alguém atrás de mim.

Já fazem quarenta dias que eu fui baleado. As pessoas me falam que o tempo tem passado muito rápido, mas eu não vejo dessa forma, para mim tudo tem engatinhado de forma lenta e dolorosa.

Foram quarenta dias de muita angústia e insônia. Foram uma sequência de fatos que me levaram para onde eu estou hoje. e as consequências do que aconteceu ainda pairam sobre a minha cabeça.

Já consigo andar e ter uma vida relativamente normal, desde que... Seja dentro da minha casa. No momento em que penso em colocar os pés pra fora para ir ao médico que seja, se arma uma verdadeira enxurrada de perguntas e atitudes que devem ser tomadas por mim e por terceiros.

Tenho que responder para minha mãe onde eu vou, que horas eu volto e quantos seguranças eu vou levar comigo, ela não aceita menos que dois, e depois tem que ser preparada toda a procissão de homens armados até os dentes para sair atrás de mim como se eu fosse um embaixador de algum país, um chefe de estado, ou então uma celebridade.

Desejo Insano Por Você - Livro 2  (Completo) Onde histórias criam vida. Descubra agora