O QUE QUERO

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"A chamam de Sol Nascente. E tem sido a ruína de muitos pobres garotos." – House of The Rising Sun, The Animals


Fui completamente surpreendida com o aperto firme de suas mãos prendendo meu rosto, segurando-me no lugar enquanto seus lábios aprofundavam ainda mais o beijo até quase me sufocar inteira com um desejo latente.

O loiro se afastou um momento para pegar um ar, olhando meus lábios inchados e vermelhos com uma escuridão excitante, quase como uma fera olha para a presa antes de preda-la por completo.

Suas mãos ainda seguravam meu rosto e eu não dei tempo para que ele recuasse, espalmei uma de minhas mãos em seu peito e avancei, beijando-o com vontade e a mão livre encontrou seu caminho, aninhando aos fios dourados de seu cabelo.

Dante me empurrou para a parede me fazendo sentir seu todo o seu desejo sob a toalha. A mínima fricção me deixava louca e as roupas que me vestiam ficaram apertadas demais, sufocantes demais.

O loiro levantou uma de minhas pernas, me fazendo senti-lo ainda mais. Ouvi o baque da toalha cair no exato momento em que Dante enfiava a mão por debaixo de minha blusa, puxando meu sutiã para baixo e apalpando meu seio macio sobre sua pele, sem descolar nossos lábios.

- Que porra você está fazendo... – Ele murmurou, mordendo meu lábio inferior e arrancando um gemido meu. – Por que me provoca desse jeito? – Uma pergunta que nenhum de nós responderia.

Em questão de segundos, meu short também foi ao chão e minha blusa foi atirada para algum canto de seu quarto. O Giérmano mais velho se afastou, trincando os dentes enquanto me observava com fogo no olhar.

- O que você quer, Mariana? – Ele diz, puxando o ar, ainda sem tirar as mãos de mim, parecia tentar achar alguma lucidez nisso tudo.

- Eu quero alivio, Dante. Eu quero você. E quero agora. – Eu disse, a voz falhando de tanta atração.

Estava disposta a deixar para pensar nas consequências depois.

O loiro me puxou novamente para seus lábios e me colocou no colo, me carregando até sua cama. Não tinha comparação, os lábios dele eram fogo, eles ferviam, sua língua era chama viva explorando cada parte da minha boca, sugando meu lábio inferior com avidez, mordendo meu lábio, minha garganta, clavícula. Ele me devorava inteira.

Dante me jogou em sua cama e me observou avidamente.

- Se é isso que você quer – Ele disse, fazendo-me observar o pau majestoso dele pulsar de volúpia. – É isso que vou te dar, Mariana. – Ele disse meu nome de um jeito tão atraente que nunca mais ele soaria comum aos meus ouvidos.

Em um movimento rápido, demonstrando sua experiência, arrancou minha calcinha e quebrou, isso mesmo, quebrou o fecho de meu sutiã. Então eu estava completamente nua sob o olhar do Giérmano, que agora encarava o pequeno e liso triangulo no centro de minhas pernas. Dante parecia não saber o que deleitaria primeiro: se eram meus seios, minha barriga ou o centro de minhas coxas. Seu membro pulsava e aquilo só me deixava mais molhada, ele percebeu e mordeu o lábio, colocando seu peso sobre mim, segurando meus braços acima da cabeça e sua mão livre, passeava fortemente em meu corpo, arrepiando cara pelo por onde passava.

O loiro desce a mão onde eu necessitava de seu toque e começa a massagear. Solto palavras desconexas delirando de prazer com aquelas mãos fortes e ásperas atendendo a cada pedido silencioso meu, ele observava cada expressão minha como se estivesse imprimindo-as, sabendo exatamente onde me faria enlouquecer.

Eu estava perto do êxtase e seus dedos são subitamente substituídos por sua extensão, me fazendo gritar pela surpresa, prazer e uma leve pontada de dor por causa do seu tamanho. Eu não sabia quando, mas ele tinha colocado a camisinha em algum momento. Dante geme e espera que eu me acostume ao seu tamanho, entrando devagar até começar a se movimentar mais intensamente.

Dante inverte em um movimento rápido, se sentando na cama e me pegando no colo sem esforço e sem sair de dentro de mim, fazendo-me deslizar e sentir cada centímetro seu me preencher. O Giérmano segura minha cintura e me pressiona contra seu pau, me fazendo sentar de uma vez e grito sentindo a dor gostosa me atingir. Além de ele ser bem maior e mais grosso do que imaginei, ele ainda era um pouco inclinado para cima, dando mais fricção.

- Dante... – Gemo seu nome e ele engole meus xingamentos em sua boca.

Seguro forte os cabelos, cavalgando e me perdendo naquele paraíso. A sensação de preenchimento completo era enlouquecedora e invasiva de um jeito aterrador. Dante aperta tanto minha bunda, movimentando-a de encontro e ele que eu tenho certeza que ao final estarei completamente marcada. Ele sorve um seio e depois outro, e puxo sua boca para a minha, querendo a atenção de sua língua na minha. Ele grunhe rouco em resposta.

Dante levantou comigo no colo, me carregando até a parede sem se retirar de dentro de mim e coloca minhas pernas para cima de cada braço seu, completamente aberta e entregue a ele. Sustentando todo o meu peso ele volta a meter assim, forte e rápido. Gemo alto, sentido os primeiros espasmos do clímax chegar.

- Ainda não... – Ele estava me torturando. Toda vez que eu ou ele estávamos perto de gozar ele mudava de posição, prolongando o máximo que podia aquela foda épica.

Ele queria me devorar de todas as formas possíveis, e quando ele se retirou de mim, me colocando no chão, me virando de costas e puxando minha bunda em sua direção eu quase derreti em seus braços. Ele entrou fundo, com uma mão em minha cintura e outra segurando a minha bunda de forma possessiva. O loiro estocava forte, praticamente rosnando intercalando entre beijos o começo das minhas costas e mordidas em meu ombro e pescoço.

Logo sinto os espasmos voltarem e dessa vez ele permitiu. Gemo alto seu nome e desmancho em seu membro. A minha libertação desencadeou a sua e o Giérmano loiro se perde junto comigo, me prendendo contra seu corpo, respirando pesado em meu ouvido.

Quando regulamos nossa respiração, Dante se retira de mim, me pega no colo e me deita em sua cama. Ele retira a camisinha e joga no lixo, saindo em seguida. De longe ouço o barulho do chuveiro ligado.

Me apego ao fiapo de lucidez que apareceu em um segundo e mesmo exaurida, me levanto, encontro minhas roupas e tomo o rumo do meu quarto.

O banho foi demorado o suficiente para que a razão tomasse conta. Eu tinha transado com Dante e tinha sido a melhor da minha vida, agora não sabia como seria daqui para frente, nem mesmo sabia se seria uma boa ideia sair com ele depois disso.

Entretanto, não posso parecer afetada demais. Dante era do tipo de homem que tinha qualquer mulher aos pés dele, e eu, Mariana Garcia não seria uma delas.

Saí do banho, fui para o quarto e depois de pouco mais de uma hora estava pronta. Arrumei o cabelo em cachos, passei uma maquiagem bem noturna - pintei meus lábios de vermelho-sangue, coloquei o vestido preto que escolhi mais cedo e calcei um salto preto de bico fino.

Não sei o que Dante vai fazer a meu respeito, mas estou louca para saber onde ele vai me levar, de toda forma, estou definitivamente pronta para qualquer ocasião.

Desço as escadas e o vejo. Ele era um pecado, completamente lindo todo de preto, jaqueta bem no estilo motoqueiro, com direito a coturnos altos e tudo. Sexy para caralho, era uma boa definição.

Ele estava com uma expressão indecifrável ao olhar o relógio. Talvez se perguntasse se eu tinha desistido de ir, mas sua expressão mudou rapidamente quando me viu. Sua boca se abre um pouco e logo se fecha, vejo seu pomo de adão descer e subir enquanto seus olhos viajavam em mim por completo.

Essa noite vai render.

Morando Com Os Irmãos GiérmanoOnde histórias criam vida. Descubra agora