O mandato

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• POV Melanie •
Eu caminhei até ele e deixei escorregar a minha camisola de seda sobre meu corpo.
Eu sei que você me deseja! – ele disse pra mim, sua voz tão rouca e ofegante, parecia um gemido e isso só me deixava mais excitada. Eu o encarei e clamei para tê-lo dentro de mim. A mão dele começou a percorrer todo o meu corpo e parou na porta da minha extremidade.
Agora, goza na minha mão! – ele ordenou.

E então, o relógio despertou e eu acordei.

Mas que porra é essa? – referi-me ao sonho erótico que tivera mais cedo. Outro sonho, mas porquê caralhos não consigo enxergar o rosto dele? – falei comigo mesma e me levantei para tomar um banho. Um novo dia de trabalho pesado me aguarda. – suspirei e fui até o banheiro.

[...]

Tchau, Sophia. Volto mais tarde! – minha cadelinha, Sophia, latiu e eu fechei a porta. Estava indo para o departamento.

[...]

Bom dia, seus bunda mole. Alguma novidade sobre o caso do pedófilo da barra? – perguntei para o João e Felipe, meus dois agentes, sempre estavam comigo nas operações.
Ainda, nada. Esse filho da puta está como um fantasma, sempre desaparecendo e quando aparece, sai fazendo estrago. – João me disse com o tom de voz alterado.
Estrago vai ser o que eu vou fazer com ele quando eu pegar esse vagabundo. – me irritei. Minha conversa foi interrompida com duas batidas na porta e um homem logo foi entrando.
Vossa excelência, o departamento principal da policia federal de Brasília pediu para que eu lhe entregasse este mandato. – ele me entregou um envelope grande.
Lá vem bomba!! – Disse aos meus agentes. Obrigada, senhor. – disse para o entregador, que saiu imediatamente da minha sala.

• POV Chay •
Lá estava eu, nessa porra de escritório vendo a merda que esses palermas tinham feito noite passada.
Se você presa pela sua vida e pelo seu emprego, trate de recuperar esse dinheiro o mais rápido possível. – dei um soco na mesa que o homem arregalou os olhos.
Calma, senhor. Seu dinheiro brevemente estará em suas mãos, o mais rápido possível. – ele disse com a voz trêmula.
Acho bom mesmo, seu incompetente. Agora, saia daqui agora, antes que eu adiante a sua morte. – gritei e o mesmo se dirigiu pra fora do meu escritório. Gosto assim.

Quando o poder sobe à menteOnde histórias criam vida. Descubra agora