Quando o poder sobe à mente

Posso desistir?

POV Melanie
Já se passará três dias desde que aquele maldito envelope chegou e me tirou o sono. Prender alguém que ninguém sabe sua face, nunca ninguém viu nenhum rastro dele, a não ser, claro, sua assinatura nesses contratos corruptos. Eu estava ficando exausta e decidi ir falar com o chefe do departamento. Não conseguiria levar aquilo à diante, era um caso somente para loucos. Eu, mesmo tento diversos parafusos a menos, estava desistindo daquele caso. Sai da minha sala e parei bem em frente ao escritório do Leonardo Marques de Oliveira, meu querido e filho da puta, chefe. Bati na porta e adentrei, senti um pouco de frio na barriga.
Posso entrar? – Perguntei para o homem que estava sentado atrás daquela mesa enorme.
Já entrou. O que deseja, delegada Melanie? – Perguntou com rispidez, fazendo-me ficar mais tensa ainda.
Então, eu vim aqui informar ao senhor que estou saindo do caso Chay Suede. Eu, sou apenas uma mera delegada, e não tenho moral para pegar um caso de extrema importância como essa. – a feição do homem mudou totalmente. Ele ficou em silêncio, mas em compensação ficou de todas as cores possíveis, até que explodiu.
Você esta louca, Melanie? Virou covarde? Está sendo cuzona? Recebeu anos de treinamento pra sair de um caso importante como esse? – disparou todas as palavras em cima de mim, como se eu fosse um empregado novato na área. Eu, Leonardo Marques de Oliveira, não te dou carta branca pra sair dessa porra. Entreguei a você porque sei da sua capacidade. E esse assunto está encerrado. Retire-se imediatamente! – ele apontou para a porta, e eu, com a respiração pesada de tanto ódio daquele merda. Ah, estava me esquecendo, use todas as suas artimanhas. – Ele me olhou de baixo pra cima, como se eu fosse um pedaço de carne. Eu apenas sai e bati a porta com força.

POV Chay
Ela estava com as mãos dentro da minha camisa, arranhando as minhas costas com força, amanhã estaria todo marcado dessas unhas. Ela é muito perfeita.
Estava sentado na poltrona do meu escritório e estava vendo aquela mulher se despindo pra mim, baixa e loira, na medida certa. Meu membro estava ereto e louco pra senti-lá.
Lua, você não me provoca. – disse quase ficando louco, ela me tirava do sério.
Eu provoco, porque eu sei que você gosta. Agora, fica quietinho que quem faz o trabalho sou eu. – disse a menina tirando meu terno, minha camisa, beijando meu abdômen e descendo cada vez mais, até chegar na minha intimidade. Até que minha porta foi aberta pelo Arthur e me deixou extremamente irritado.
O que foi, porra? – perguntei, quase atirando nesse paspalho.
Chay, assunto sério e do seu interesse. – disse ele.