Cinzas -Os guardiões

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Cinzas 1 "A quarta reencarnação e sua jornada"

Juno Sethman não nascerá com nenhuma marca de nascença que fosse um enigma, queria ela que a vida pelos menos lhe tivesse dado uma pista de seu destino, do qual seria repleta de aventuras; como o ardor do fogo e paixões loucas sem sentidos. Juno simplesmente tivera uma vida normal até os seus trinta anos. Um esposo maravilhoso e dois filhos; um casal, John o mais velho e Júlia sua caçula. Apesar de tudo e todos que a rodeavam, ainda existia uma palavra que sussurrava em seu coração “incompleta”, lá no fundo do seu espírito, poderia sentir que faltava algo.

Minha verdadeira história ainda não começou.
Ou melhor, talvez tenha começado e eu ainda nem notei.

Juno viajava em seus devaneios, talvez de todas as histórias que contou em seus livros; essa a qual ela vivia fantasiando, nunca nem sequer fora digitada. De alguma forma uma parte de sua alma estava bloqueada, esse bloqueio não a permitia explorar todo o conteúdo fantasioso, como também não a permitia sentir medo e nem sentimentos fortes por situações ou pessoas por muito tempo. Entretanto, sempre sentiu que sua hora de glória chegaria.

Na época em que completou seus trinta anos, resolvera dar uma volta no quarteirão para pôr os pensamentos em dias. A noite estava linda, tudo tão claro, a lua imensa iluminava toda cidade e, tudo também era tão frio, poderá até sentir a gostosa brisa levantar seus cabelos curtos e ondulados, fazendo arrepiar os filamentos do corpo. Tudo estava perfeito para uma caminhada sozinha, na qual todos os acontecimentos ao seu redor naquele instantes; a faziam perder noção do tempo e do espaço e, se deleitava profundamente em sua imaginação. Sua mente que mais era parecida como de uma criança fantasiosa... Por contos de fadas e deuses.

Juno estava tão perdida nas estórias que nunca colocará em um papel, que não percebeu o vento ficando cada vez mais forte, fazendo as árvores dançarem, as folhas voarem, deixando por descuido algumas se prenderem na roupa e nos cabelos ondulados. E sem perceber chegou até uma pequena praça, com pouca iluminação e sentou-se no banco, ao lado de uma árvore enorme, com galhos enormes e folhas amareladas. _ Nossa, meus pés me trouxeram até aqui? Devo mesmo estar no piloto automático.

_E como está! _ disse um homem alto, moreno, de olhos escuros, acompanhado de mais três pessoas. Todos vestiam roupas parecidas como fantasias. Suas camisas de manga longas haviam vários detalhes estranhos e admirável, como se fossem insígnias e medalhas. As costas das camisas desciam como se fossem uma capa, bordada nas bainha cobriam frases douradas, e o desenho de uma espada forjada no fogo.

_ Por acaso estar acontecendo algum evento de cosplay na cidade e eu não estou sabendo? _ perguntou Juno levantando-se do banco gelado no qual só percebeu ao apoiar sua mão para levantar

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_ Por acaso estar acontecendo algum evento de cosplay na cidade e eu não estou sabendo? _ perguntou Juno levantando-se do banco gelado no qual só percebeu ao apoiar sua mão para levantar.

_ Quem deras pequena marcada de alma . E antes de qualquer coisa, me chamo Unioh de Cross e esses são meus amigos; Marcie de Gorn, Dammy de Elris, e Lun-Ey de Dominós. Quando me falaram que você tinha trinta anos, eu imaginava alguém de aparência mais velha, mas cai entre nós, você não aparenta ter tudo isso. Eu diria que tem uns vinte e cinco ou menos.

Juno ainda se perguntava o que estava acontecendo. Esse homem Unioh e seus amigos possuem nomes e sobrenomes estranhos.

_ O que vocês fazem aqui a essa hora trajando roupas diferentes? Estou curiosa. _ disse Juno cruzando os braços.

Marcie de Gorn deu dois passos à frente respondendo de maneira formal e elegante, mostrando que agir como cavalheiro seria seu charme. _ Nossas espadas nos trouxeram até o quinto membro dos guardiões das cincos dimensões da terra... Você senhora, Juno Sethman.

_ O que? _ Juno começou a achar que aquelas quatro pessoas na sua frente, trajando roupas parecidas com fantasias e aparências esbeltas de deixar o queixo caído, era sua imaginação que estava indo além dos limites.

_Ok, acho que já imaginei coisas demais por hoje. Preciso ir para casa comer, talvez seja fome, e tomar um banho quentinho. _ disse Juno baixinho, dando três passos na direção oposta dos demais.

_ Então gente, foi um prazer conhecer vocês, mas preciso ir.

Unioh dando sorrisinho refreado, fora logo desembuchando. _ Até eu no seu lugar acharia ridículo alguém como nós chegar do nada; trajando roupas estranhas e dizer o que meu amigo Marcie acabou de expor. E como não gostamos de rodeios e sempre somos diretos e rápidos em nossas missões, vamos logo direto ao ponto, onde você vai acreditar no que seus olhos vêem.

Unioh de Cross retirou uma medalha que antes estava presa na sua manga e jogou na direção da árvore ao lado esquerdo de Juno, a qual se assustou ao ver uma luz azul ascender como chamas em forma de aro e no meio um azul marinho com pequenos pontos cintilantes como prata. Aquilo lembrava o céu a noite e suas estrelas explodindo a milhares de quilômetros. E olhando atentamente poderia notar que realmente se tratava da galáxia. _ Que porra é essa? É algum portal para a terra do Nunca? _ Exclamou Juno apontando desesperada para o tal portão e do nada começou a rir. _ Só posso estar sonhando, mas eu espero muito que seja real. Olha só isso. Que fantástico. Por acaso está coisa seria magia negra?

_ Interprete como quiser Juno de Gaia.

Gaia? Juno rapidamente procurou nos seus arquivos da mente e lembrou que Gaia é um nome italiano que teve origem do grego, significando terra. _ Gaia não seria a deusa mitologia grega?

_ Exatamente pequena Juno, você é a quinta guardiã e recebeu automaticamente o sobrenome da terra, a qual você vai jurar proteger e dar sua vida caso seja preciso.

_ Nossa, vocês são fanáticos igual minha mãe que colocou meu nome de Juno por ser casada com Júpiter, e sendo assim ela era considerada a “rainha dos deuses”. Minha mãe adorava a cultura romana e meu nome carrega seu fanatismo. Ela também dizia que sentirá que eu seria algo maior na história da humanidade. Pensando bem, minha mãe é doida e eu estou ficando igual.

_ Talvez um dia você descubra tudo, agora venha conosco, precisamos mostrar o impossível, se tornando possível.

Por impulso, curiosidades e uma pitada de medo e varias perguntas, Juno acompanhou o grupo pelo portal de chamas azuis.

Por impulso, curiosidades e uma pitada de medo e varias perguntas, Juno acompanhou o grupo pelo portal de chamas azuis

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Utopia -Os Mil e um renascimento da FênixOnde histórias criam vida. Descubra agora