Utopia -Os Mil e um renascimento da Fênix

Consequências

Cinzas 3

Naquela noite Juno voltará para casa de cabeça baixa, pensativa e contente. Ela acreditava em si mesma e se alto conhecia para saber que em seu coração reinava sentimentos de frieza, mas ela era forte o suficiente para fazer escolhas difíceis e seguir em frente sem seus parentes. Porém o que mais lhe doía o coração era o fato de ter que deixar para trás sua adorável e idolatrado mãe. Juno poderia muito bem dar a ela o elixir da imortalidade mas, como Juno pensava muito além no futuro, talvez sua mãe não fosse gostar do que sua filha se tornaria. Juno poderia se empolgar tanto com a imortalidade e muitas outras coisas que fosse lhe dada, que todos esses fatores a levassem para o caminho sem salvação. Talvez a pequena maldade que existia em seu coração fosse lhe consumir um dia.

Quando chegou em casa, Juno foi no quarto de seus dois filhos. Ela sentou na casa de John, acariciou sua cabeça pedindo perdão. Queria ela poder leva-lo consigo. Juno mesmo antes de possuir filho e era apenas casada, sempre sonhava em ter um filho homem, e quando John nasceu, seu coração quase explodiu de tanta felicidade. Seu amado filho homem havia nascido e tudo que ela queria era mimado, contudo logo em seguida nasceu sua caçula Júlia, e como toda mãe que amolece seu coração, Juno aceitou que ter uma filha também seria bom, apesar dela também esperar que seu segundo filho fosse homem. Naquela noite Juno beijou seus dois filhos, John de apenas dois anos de idade e Júlia de ano e alguns meses. _ Mamãe vai embora por alguns longos anos, mais um dia caso queiram ir atrás dela com amor ou ódio no coração, estarei aguardando. Amo muito vocês dois, entretanto quero que saibam que estou indo atrás dos meus sonhos e quero que façam o mesmo um dia. Quero que agarrem essa oportunidade e lutem até o fim pelos seus desejos mais profundos. Estou partindo ciente que desmerecedora do título de mãe por abandona-los. Assim como esposa.

Juno naquela mesma noite escreveu algumas instruções e no dia seguinte saiu cedo até o endereço que lhe fora dado por, Unioh. Quando chegou no local determinado estranhou, pois viu que era um prédio do Estado. No bilhete que Unioh lhe havia entregue falava para procurar Gabriel Aguiar. Assim que ela entrou no térreo do prédio, fora a recepcionista do balcão perguntar sobre o tal moço do bilhete. _ Bom dia, talvez você deva estranhar eu chegar assim do nada, mas é que estou atrás de um homem chamado Gabriel Aguiar. Ele trabalha aqui?

_ Seu nome é Juno Sethman?

Juno assustou-se, mas intrigada respondeu que sim.

_ O patrão já aguardava sua chegada. Siga-me.

Como não ficar desconfiada com tudo aquilo? Juno começou a suar frio, seu estômago lhe passava a sensação de “onde foi que amarrei meu burro?”

Juno, seguiu aquela mulher alta de cabelos castanhos claros e sorrisinho contente, até o elevador, e sempre atenta viu que a mulher apertou o último botão do andar daquele enorme prédio.

_ Estamos indo encontrar o senhor, Aguiar?

Aquela mulher antes de costa para, Juno. Virou-se com aquele sorrisinho discreto. _ Sim, e pode ficar tranquila. Você é e sempre será bem vinda.

O elevador deu sinal que chegaram no último andar, abrindo suas portas e do outro lado um homem loiro de olhos claros lhe aguardava. _ Bem vinda senhora Juno Sethman. Você não imagina como estou feliz em conhece-la e saber que fez uma escolha difícil, mas também triste ao saber que deixou tudo para trás. Vamos entre e sente-se. Fique a vontade.

Juno sentou-se desconfiada. _ Então, como vocês sabiam que eu estava vindo aqui?

_ Talvez você não acredite em nós homens por estarem em um lugar tão óbvio, sabendo da existências de guardiões das dimensões. Saiba que está cede, P.D.A.G. “Primeira divisão dos agentes de Gaia” seu fundador foi um italiano, o primeiro ser humano da terra se tornar imortal.