Fim

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Sábado, 14 de Outubro

2:00 P.M.

Shopping 

                         *Louis* 

— Que filme vamos assistir hoje? — Perguntou o jovem, passando os dedos na borda do seu milk-shake de menta com chocolate. 

— Não faço idéia. Sei que na metade dele nós estaremos distraídos fazendo outra coisa. — Harry paga a atendente que sorriu sem graça ao ouvir a conversa dos maridos. 

— Você pode ser mais discreto?! — Louis exprime os olhos  desacreditado no que acabará de ouvir o comentário do Harry. 

— O quê? — O outro balança os ombros.

— Não se faça de sonso Harry, você sabe do que estou falando. — Louis aponta na sua direção.

— Adoro quando fica assim, senhor Styles! — Harry interlaça seus dedos e ambos caminham pela praça de alimentação. 

O garoto rola os olhos e sorri, Louis estava tão contente em ver que sua vida estava tão melhor agora, até ele mesmo agia de tal forma. Casou-se com Harry, o homem que ama e aos poucos ambos estavam construindo suas vidas, assim como seus amigos também tomavam o mesmo rumo. 

Com a cabeça deitada no ombro de Harry, o jovem observa duas crianças brincando próximas deles, elas estavam na brinquedoteca do Shopping, eram encantadoras e felizes, ambas riam juntamente com seus pais, Louis sentiu uma vontade enorme de saber como era ter aquela sensação de ser pai, tudo bem que ele ainda era jovem demais e que agora estava construindo sua vida, mas um dia poderia ter a realização de ter uma criança e cuidar dela, Imaginou Harry tentando trocar a frauda do bebê e se enrolando todo na hora, uma cena que Louis iria rir muito. Mas ele não sabia se Harry tinha um pensamento igual ao dele, por exemplo, de querer uma criança em suas vidas.

— Ei, são belas crianças, sim?— Ouviu a voz rouca do seu marido perto do seu ouvido, Louis tremeu e sorri sem jeito. 

— Sim, são. — Intercalou o olhar para Harry e os pequenos anjinhos que pulavam no ritmo da música do pequeno lugar. 

— Fico imaginando quando tivermos a nossa. 

— Fala sério? — Louis mantém a concentração fixa em Harry. 

Não imaginava ouvir aquele comentário do mesmo, ou simplesmente não naquele momento. 

— Por que não?! — As covinhas são esboças — Gostaria muito de ter aquele cheiro de recém nascido em casa, ensinar a pequena a se defender dos babacas que derem em cima dela. 

— Nossa então você já decidiu o sexo? — Louis indaga rindo — Pode ser um garoto, eu adoraria que fosse, porque eu ensinaria ele a jogar bola, fazer uma partida de vídeo game. 

— Você pode fazer isso com uma garota, Lou.

— Eu sei. — O mesmo rir — Quer saber de uma coisa? — Ele abraça o pescoço do maior.

— Hum? 

— Não importa qual sexo seja, vou amar a criança de qualquer forma. — Beijou o queixo do Harry que sorriu — Você acha que seríamos bons pais? 

Aquela pergunta ficou no ar por alguns segundos, até Harry falar: 

— Eu acho que seremos ou tentaremos ser bons pais. Afinal não somos tão ruins assim, não é? 

Louis deu de ombros.

— Não sei, mas eu tenho experiência com as minhas irmãs, então posso ter cem por cento de certeza de que eu sei cuidar de uma criança. Já não sei dizer o mesmo de você. 

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