Capitulo 01: PowerPoint

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(VOLTCHEI, leiam as notas finais. Sim, a historia está diferente mas a ideia é a mesma. Boa leitura.)

- Qual é Louis, você sabe que quer me beijar... – Harry sussurrou no meu ouvido enquanto me prensava contra a parede do corredor, prendendo as minhas mãos com as suas.

- Para com isso, Harry! – murmurei tentando me soltar de alguma forma. – Você sabe que eu não sou gay, por que continua insistindo? – sussurrei de volta sentindo minha respiração falhar assim que Harry rouçou os lábios em meu pescoço.

- Porque você continua se rotulando? Já parou pra imaginar o quão gostoso deve ser me beijar? – Harry riu baixinho e apertou minha cintura com uma de suas mãos.

Aproveitei que ele tinha soltado uma de minhas mãos e o empurrei, finalmente conseguindo sair do aperto dele.

- Não, e nem vou. Eu tenho uma namorada, não sou gay. – Respondi e respirei fundo enquanto olhava pra Harry que tinha um sorriso debochado nos lábios.

- Certo, vou me certificar que você lembre disso.

Fingi que a frase não havia me afetado e revirei os olhos antes de descer as escadas rapidamente, fugindo de Harry como em todas as outras vezes.
Há alguns meses atrás, seis meses para ser bem exato, Harry se mudou para a casa de Patty que é nossa vizinha desde que me entendo por gente. Ele me provocava (ou achava que me provocava) sempre que podia, qualquer brecha que ele tivesse, pode acreditar que ele estaria lá.

E eu passava tempo demais pensando no quanto eu odiava esse jeito petulante dele.

- Louis, Tália está aqui.

- Já? –  Questionei minha mãe enquanto ajeitava meus cabelos. – Você disse que só viria mais tarde. – Caminhei até a minha namorada e a beijei levemente nos lábios.

- Terminei o trabalho da faculdade mais cedo. – Tália deu de ombros. Sentei ao lado dela e peguei sua mão entrelaçando seus dedos nos meus.

Lá no fundo eu sabia que só tinha entrelaçado nossos dedos pra provocar que Harry estava descendo as escadas. Mas isso foi apenas para revidar, porque eu sabia que ele ficaria com ciúmes. Por mais que eu não ligasse pra nada disso, era bom deixá-lo com raiva de vez em quando, só pra inverter os papéis.

- Olha só quem está aqui, Louis estava falando de você agora pra mim. – Ele abriu aquele maldito sorriso sarcástico e sentou de frente pra nós. – Você esta bonita, não é Louis?

Filho da puta.

– Ela sempre está. - respondi.

💒

O tempo passou mais rápido do que imaginei. Tália e eu assistimos alguns filmes e eu perdi as contas de quantas provocações e piadinhas Harry tinha feito durante. Harry foi pra casa junto com Patty e Tália foi embora logo depois. O dia tinha sido cansativo e eu sentia cada célula do meu corpo pedir por uma cama quentinha, mas ainda tinha que adiantar um trabalho da faculdade então assim que sai do banho, me vesti e sentei na cama. Puxei o notebook e os cadernos e começei a revisar tudo que já tinha feito.

Eu estava no segundo ano da faculdade de pedagogia. Sempre gostei da ideia de trabalhar com crianças e não tive que pensar muito quando foi escolher o curso. Sabia que um professor não ganhava muito bem, mas não fazia sentido algum cursar algo que não eu não me identificava e depois ter que trabalhar a vida toda em um cargo que eu não gostava.

Ouvi o barulho da janela abrindo e então Harry estava no meu quarto.

- O que está fazendo?

- Você tem que parar de pular a minha janela e entrar no meu quarto do nada. - Avisei. Me amaldiçoo por ter escolhido esse quarto quando me mudei há 5 anos atrás. Se eu tivesse ficado com o da mamãe, minha janela não seria de frente pra do Harry.

- Então você tem que aprender a trancar a sua janela, Louis. Você deixa aberta porque gosta que eu venha pra cá, admita. – Sorriu.

- Harry Styles, eu preciso fazer um trabalho da faculdade. É importante e eu tenho que entregar essa semana, você pode ser só um pouquinho gentil e me deixar quietinho essa noite? Sem provocações, por favor. – Implorei. Se a resposta fosse não, eu provavelmente jogaria ele pra fora do meu quarto de qualquer forma. – Eu odeio fazer trabalho em PowerPoint, nunca fica como eu quero.

- Você é a única pessoa que não sabe usar o PowerPoint, Louis. Chega pra lá, eu faço pra você. – Harry respondeu e sentou ao meu lado na cama.

Certo, o que exatamente estava acontecendo?
Duas opções apareceram imediatamente em minha mente. Numero 1: Harry estava sob efeito de drogas. Pesadas. Numero 2: Não havia um número 2.

- Vai me ajudar? Assim do nada? - ergui a sobrancelha desconfiado.

- Você pediu pra ser gentil, me deixe ser gentil antes que eu me arrependa e pule nesse seu pescoço cheiroso.

Revirei os olhos e entreguei o notebook para Harry. Só por hoje eu não iria reclamar, o diabo estava me oferecendo ajuda mas como eu já estava no inferno, tudo que eu podia fazer no momento era abraçar o diabo.

- Mantenha suas mãos no notebook e sua boca longe do meu pescoço. – Avisei e ele riu. – Aqui, eu anotei tudo no caderno. Só tenho que passar isso pro PowerPoint. – Passei o caderno com as anotações para Harry e ele agarrou o mesmo, olhando devagar todas as minhas anotações.

- Cursa pedagogia? Vai ser professor? – Harry perguntou surpreso.

- Sim. Você não sabe disso porque ao invés de manter uma conversa amigável prefere me agarrar nos corredores.

- Você também prefere. – Ele diz e olha para os meus lábios. Me afasto.

- Harry, sem provocar. Só me ajuda. – Falo e pego o outro caderno, começando novas anotações conforme lia as informações no livro.

Eu olhava para Harry de cinco em cinco minutos, mas era só pra conferir se ele estava fazendo o que era pra fazer, é claro. Não tinha nada a ver com o fato de que ele parecia muito mais bonito concentrado no que estava fazendo, mordendo os lábios e com os cabelos longos para trás da orelha. Nada a ver.



oooi, alguém ai lembra de church?

gente, pois é, apareci. vocês podem me bater, eu deixo.

gente eu mudei a historia como vocês podem ver, mas mantive a ideia inicial, Louis é da igreja e Harry é ateu. Mas como perceberam, a mãe de Harry não morreu, o que faz com que Harry seja ateu simplesmente por ser e não porque alguém morreu. Convenhamos que a ideia inicial estava muito clichê. Bom, de qualquer forma eu espero que gostem da nova versão. Church vai ter 20 capítulos, dessa forma não me perco no desenvolvimento e essa feijoada não fica com tanta linguiça. Não vou demorar para atualizar, eu prometo. Passei de ano na escola e estou super de boa, amém.

gente, fiz uma playlist no spotify pra church, quem quiser o link tá na minha bio

Até a próxima, amo vocês.

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