9

735 47 0
                                    

Ponto de Vista de Klaus

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Ponto de Vista de Klaus

Eu levei a Caroline para o seu quarto, mesmo sabendo que não era preciso mas eu apenas queria certificar-me que ela estava bem.

"Bom, esta é a minha paragem..." Ela disse, quebrando o silêncio e virando-se para mim.

"Boa noite, amor." Eu disse e quando estava prestes a sair do quarto, senti a Caroline a agarrar o meu pulso, fazendo-me virar e olhar para ela confuso.

"Eu só queria agradecer por me teres ajudado e apoiado com esta situação." Ela disse com o seu sorriso brilhante, eu apenas acenei com a cabeça porque eu nunca sei o que dizer nestas situações.

"Eu sei que já estou a ser uma pedra no sapato por estar a viver na tua mansão e que..."

"Tu nunca irás ser uma pedra no meu sapato, amor. Há algo que eu possa fazer por ti?" Eu perguntei, interrompendo-a.

"Eu apenas... Será que te importavas de ficar aqui por um bocado? Só a falar? É só que eu sinto que não existe ninguém com quem eu possa realmente falar agora e..."

"É claro, amor."

Nós deitámos-nos na cama com roupa, por cima dos lençóis e dos cobertores, eu quase a conseguia sentir do quão próximos estávamos.

"Falaste com os teus amigos?" Perguntei para quebrar o silêncio.

"Sim..." Ela disse com um olhar triste. "Demorou um bocado para fazer a Bonnie ver que eu continuo a ser a mesma Caroline, só que em vampira... Todos acabaram por compreender que eu estou apenas a tentar perceber isto de ser vampira mas a Elena continua com a mesma opinião. Ela continua a achar que tu estás apenas a usar-me para chegar a ela. Eu não percebo porque é que ela não tenta estar na minha posição por uma vez que seja. Eu estou sempre do lado dela e a defendê-la, eu fiz de isca e distrai-te várias vezes só por causa dela e é assim que ela me paga? Estou a ser egoísta, Klaus? Eu sei que ela tem medo de ti e que tu fizeste-lhe coisas que fizeram-na não confiar em ti mas... Essa é razão suficiente para não confiar em mim e fazer-me achar que tu não queres saber de mim?"

"Tu não és egoísta. Mas, tal como tu disseste, eu fiz coisas..." eu disse, relembrando-me de todas as vezes em que magoei os amigos da Caroline e o seu ex. "Eu sou uma pessoa horrível e os teus amigos só estão preocupados com a tua segurança."

"Talvez tu tens razão..." ela disse. "Porque é que escondes?"

"O quê?" Eu perguntei confuso.

"Porque é que escondes quem tu realmente és?" Ela perguntou-me, deixando-me incrédulo porque ninguém se aperceber que eu não monstro quem eu realmente sou, que eu só monstro o pior de mim.

"O que queres dizer com quem eu realmente sou?" Perguntei, fingindo-me de confuso.

"Sabes muito bem. O bom em ti. Tu és tão carinhoso e protetor das pessoas próximas de ti... Porque e que não o mostras às pessoas? Porque é que as deixas pensar que tu és o mau da fita que não se preocupa com ninguém para além de ele mesmo? Porque é que tens tanto medo de deixar as pessoas verem quem tu és?" Ela perguntou realmente curiosa, quase parecendo que ela me compreendia.

O mais impressionante era que ela conseguia ver quem eu realmente era e o que me assustava era que eu não era capaz de lhe mentir, mas eu também gostava disto, eu gostava do sentimento de poder confiar em alguém para além da minha família.

"Amor, depois de viver por tanto tempo quanto eu, começas a perceber que a maioria das pessoas usam o bom que tens para te traírem quando menos esperas, por isso com o tempo eu deixei as pessoas apenas verem o meu lado negro e fazer com que elas tenham medo de mim para não me traírem. E após tantos anos a ser magoado, começas a estar atraído para a escuridão e uma vez que isso aconteça, é difícil voltar a ser como era..."

"Como podes viver dessa maneira? Como podes viver com medo de te magoar? Isso não é viver, Klaus... é sobreviver." Ela disse e quase parecia preocupada comigo.

"Eu estou bem com a minha vida, querida."

"Mas... não sentes saudades de não ser julgado? Não tens saudades de seres tu próprio sem estas paredes que construíste para não deixar ninguém ver quem realmente és?" Ela perguntou-me.

"Porque estás tão preocupada?" Perguntei.

"Porque por alguma razão que não sei bem qual é, eu preocupo-me contigo." Ela disse com o seu lindo sorriso.

"Tu és realmente extraordinária." Eu disse, ao dar pequenas festas na bochecha dela com o meu polegar, deixando a minha mão pousada na bochecha dela.

"Tal como tu... Tu apenas escondes isso." Ela disse com um pequeno sorriso.

Sired (Versão Portuguesa)Onde histórias criam vida. Descubra agora