Ponto de Vista da Caroline
"No que estás a pensar, amor?" Ele perguntou-me ao acariciar o meu cabelo e fazendo-me levantar a cabeça para o ver, porque eu estava com a cabeça pousada no peito dele.
"Apenas... sobre isto. O que acontece e outras coisas." Eu disse, tentando ser vaga para que ele não pensasse que eu estava a ser carente ou pior, que ele pensasse que isto tinha sido algo de uma vez e eu estava já a fazer filmes na minha cabeça.
"Tu estás... arrependida?" Ele perguntou e quase parecia nervoso.
"Não. Tu?" Eu perguntei ao pousar a minha cabeça novamente no peito dele.
"Nem um pouco, amor." Ele disse e voltou a fazer carícias no meu cabelo.
" Então... O que vai acontecer a seguir?" Eu perguntei sem sequer pensar.
"Eu não sei. Eu estava na esperança que tu me irias dar o prazer de ser o teu namorado." Ele disse, fazendo-me olhar para ele outra vez.
"Estás a pedir-me para ser tua namorada?" Perguntei.
"Depende da tua resposta." Ele disse e eu beijei-o, fazendo-o sorrir.
"Eu adoraria." Eu disse com um sorriso.
"Mas... podemos deixar isto como segredo durante algum tempo?"
"Porquê?" Eu perguntei confusa por ele ser tão misterioso sobre mim.
"Porque eu não quero que os teus amigos apareçam cá do nada com acusações de como eu te estou a usar."
"Tudo bem... Acho que podemos estar em segredo por uns dias." Eu disse com um sorriso e beijei-o apaixonadamente outra vez.
Quando finalmente saímos do meu quarto, eu fui até à cozinha para beber um pouco de sangue que ainda parecia um pouco estranha mas o Klaus disse-me que isto seria só no início...
Era finalmente hora para eu ir para casa e falar com a minha mãe, o Klaus deu-me um discurso para me dar coragem para fazer isto, dizendo-me que eu ia conseguir fazer isto e como sou uma pessoa forte que não desiste das coisas só porque são às vezes difíceis.
Eu estava agora em frente à minha casa e bati à porta (era estranho bater à porta da minha própria casa).
"Care? Graças a Deus que estás bem! Eu estava tão preocupada contigo. Onde estiveste a dormir?" A minha mãe perguntou preocupada, fazendo-me sentir mal por não ter coragem de lhe contar tudo.
"Na casa de uma pessoa amiga." Eu disse tentando ser vaga.
"Porque bateste à porta? Esqueceste-te das chaves?" Ela perguntou e eu acenei a cabeça em confirmação. "Com tudo isto eu ainda não arranjei nada para comeres."
"Não é preciso." Eu disse enquanto ela foi para a cozinha e eu fiquei à porta.
"Okay. Mas o que estás a fazer ainda aí? Entra." A minha mãe disse, eu dei um passo para ter a certeza que poderia entrar e quando vi que já não tinha nenhuma barreira invisível a impedir que eu entrasse, eu entrei e fechei a porta.
"Mãe, nós temos de fazer de algo que aconteceu após o acidente."
"O quê? Sentiste-te tonta? Eu vi uns panfletos que diziam que isso poderia..."
"Não. Mas eu tenho algo para te perguntar: Acreditas em vampiros?" Eu perguntei e ela olhou para mim como se eu fosse louca mas depois parou e olhou para mim com uma cara séria.
"Tu descobriste da existência deles, não foi?" Ela perguntou.
"Sim, há já alguns anos mas depois do acidente algo aconteceu. Eu deveria ter morrido mas com o sangue de um vampiro que foi-me dade... eu sou"
"Não. Não pode ser! A minha filha não pode ser uma vampira." Ela disse mais para si própria e começou a dar uns passos para trás.
"Eu sei que é difícil. Mas eu estou a adaptar-me e eu só bebo de animais ou de sacos de sangue do hospital. É raro eu beber de humanos e quando isso acontece eu nunca os mato." Eu tentei defender-me.
"Saí."
"O quê?"
"Saí! Tu não és mais a minha filha. Apenas faz as malas e saí. Deixaste de ser a minha filha no momento que decidiste ser um monstro."
"Eu não sou um monstro. Eu ainda sou a tua menina." Eu tentei, enquanto lutava contra mim mesma para não chorar.
"Não, não és. Saí da minha casa!" Ela disse, fazendo-me pegar nas minhas coisas e sair do sítio que eu costumava chamar casa.
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Sired (Versão Portuguesa)
FanficA Caroline (humana) teve um acidente de carro e quando o Klaus descobriu, ele corre até ao hospital e dá-lhe o seu sangue para a curar mas o que ele nem ninguém estava à espera é que um inimigo aproveitasse o estado de Caroline pata a matar, tornand...