· castiel ·

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Você é irmã mais nova de Sam e Dean. Caça sempre com eles mas na maioria das vezes era impedida por conta de ser 'muito perigoso'. Por mais que insistisse, era difícil convencer aqueles dois cabeças duras da sua competência nos casos. Mas está não é de todas a pior parte: você sempre tinha de ficar sozinha com Castiel.

Tá, veja lá, não é uma das coisas mais horríveis do mundo até porque você sofre de amores pelo anjinho. O problema está na parte do ficar sozinha com ele. Nunca se confessou e tinha certeza absoluta de que ele sentia qualquer coisa por ti, menos amor...

Qualé Sammy! Não sou mais criança! — Você tornou a pedir pela milésima vez.

— De novo eu vou dizer Nome, não!

Você bufa cruzando os braços e vendo seus irmãos mais velhos saindo de casa.

— Estamos indo — Disse Dean olhando para você.

— É Dean, vendo, não sou cega.

Ele revira os olhos saindo de casa deixando apenas Sammy ali comigo.

— Castiel vai vir daqui a pouco — Avisa ele. — Por que não fala sobre... Aquilo? — Sam deu um sorriso sugestivo.

Sentiu seu rosto ficando mais vermelho que um pimentão e jogou uma almofada na direção do poste ambulante mais conhecido como Sam Winchester. Infelizmente ele fechou a porta bloqueando seu ataque. Bufou levantando do encosto do sofá e indo na direção da cozinha pegar algo comestível.

Vasculhou pela geladeira inteira até encontrar uma torta mais ao fundo. Sabia bem que era de Dean, mas ia se vingar por ele não ter te deixado ir junto. Tirou a torta aparentemente de morango e colocou sobre a mesa pegando um prato no armário. Foi então que você quase teve um infarto.

— Olá Nome — A voz do anjo se fez audível no cômodo.

— Aah! — Acidentalmente, deixou cair a louça no chão e o vidro se espatifou, deixando cacos espalhados por todo recinto. — Castiel! — Pousou a mão esquerda no peito sentido-o descer e subir descompassado. — Quer me matar do coração?

Castiel deu alguns passos na sua direção.

— Claro que não! Por que eu faria isso? — Perguntou de cenho franzido.

Você revira os olhos e abaixa para catar os cacos no chão. Quando estava reunindo aqueles pequenos resíduos cortantes, Castiel interviu te ajudando até o momento em que suas mãos se tocaram. Você ergueu os olhos e percebeu que o anjo encarava-te com aqueles orbes azuis penetrantes.

Conseguia sentir a respiração morna dele sobre seu rosto, sua mãos ainda estavam entrelaçadas e vários arrepios percorriam teu corpo. Aquela cena devia ter durado no mínino uns 3 segundos contudo parecia bem mais. Os melhores minutos da sua vida, uma viajem no mar mais agitado de todos.

Logo ambos acordaram do transe e você tolamente afastou seus dedos.

— Ahn.. — Disse acanhada voltando ao seus afazeres.

Castiel continuava mudo carregando uma expressão indiscernível no rosto. Terminou de ajudar e ficou te seguindo com os olhos até quando voltou para sala assistir TV, como se gravasse todos os movimentos do teu corpo. Admitiu mentalmente, ficou meio incomodada e constrangida com aquela vigilância dele.

— Perdão — Disse do nada chamando sua atenção. — Não queria te deixar sem jeito, nem te assustar.

Disse fazendo você perceber de tratar de uma leitura de mentes.

— Em primeiro lugar Cass — Chamou-o pelo apelido percebendo ele engolir seco. — Para de ler meus pensamentos, e em segundo, não precisa pedir perdão.

— Mas preciso perguntar uma coisa — Confessou sentando ligeiro ao seu lado.

Deu de ombros olhando os lados antes de voltar ao homem.

— Pergunta.

Quando achou que já tivesse sido surpreendida o suficiente, Castiel segurou sua mão como cuidado colocando-a sobre o peito dele. Mais especificamente, no coração. As batidas estavam mais aceleradas que deveriam e você fechou os olhos para senti-las melhor.

— Por que isso acontece comigo? E só quando estou perto de você?

— Não era só uma pergunta? — Abriu os olhos.

Cass abaixou o rosto porém você riu levantando a cabeça dele e chegando mais perto, sentido aquele coraçãozinho angelical bater ainda mais forte.

— Talvez você esteja sentido por mim a mesma coisa que eu sinto por você... — Respondeu sugestiva.

— E o que é?

— Amor.

Sem delongas, beijou Castiel com toda sua paixão. Ficou com medo de ser rejeitada no início, mas logo ele retribuiu, colocando as mãos ao redor da tua cintura e puxando-te para mais perto. Era um beijo calmo, adocicado e suave; com direito a todos os sentimentos compartilhados pelos dois. Para infelicidade de ambos, o oxigênio desapareceu, obrigando-os a se separar.

— Definitivamente Nome, eu amo você — Falou o anjo sorrindo — Eu gosto de amar você.

Não conteve uma risada.

— Também gosto de te amar meu anjinho.

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