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( gírias e palavras inadequadas sempre existem em um livro atualmente, caso seja erro na língua portuguesa, me de um toque, mas na maioria será a personalidade de meus personagens)

Leia ao som de The Neighbourhood *minha banda favorita.. ever ever my$ eles são meus🙋*


BOA leitura..Unikets!

--- Então é aqui onde vou ficar?

Esse colégio parece mais um reformatório, as paredes se encontram com folhetos elucidativos e cheios de regras exageradas..como: Não use talheres a não ser garfo e faca para comer frutas. ( O que me parece sem nenhuma coerência, já que como com as mãos!!)

--- Eu sei, uma completa idiotice! - Uma jovem de cabelo curto, uma mistura intensa de rosa e azul se põe á frente, do distorcido papel.

Não digo nada, observo como as ondas na ponta de seu cabelo combina com os traços de seu pequeno rosto..como uma cantora de k-pop radical.

Suas vestimentas, com furos e palavras de "Foda-se" explícito, me fazem refletir sobre estar mesmo num reformatório e não em um colégio "educacional".

--- Sou Amber...mas se quiser, chama - me, de anjo!

Isso com certeza..não sairá de minha boca.

--- Você não deve falar muito né? - Ela provoca-me.

--- Sou Rosella.

--- Rosella? Rose! - assinto - realmente bem exótico..gostei.

Ela sorri e seus olhos desaparecem por baixo de suas pálpebras cheias.

--- Está aqui á muito tempo? - Interpelo curiosa.

--- Talvez...mas isso nem será por muito tempo, essa droga só serve para meu pai achar que não estou em mais uma banda qualquer tocando em bares, como faço para ganhar uns trocados quando ele costuma não me dar mesada.

Sorrio tímida

--- Ah, então consigo ver alguma expressão nesse rosto pálido! - Ela diz tocando com o dedo indicador em minhas maçãs.

--- Eu sei sorrir, não acredito, mais ainda sei.

--- Eeé... tudo bem, os sorrisos não fazem só você feliz, faz o mundo ser feliz.. então - Ela apertou minhas bochechas me fazendo rir. - Sorria sempre que poder - Ela diz convencida, mais com desinteresse.

Na verdade ...nem sei se posso!

--- Vamos - Ela me puxa pela manga da blusa larga que arranjei no hospital - Vou te mostrar todo o resto da escravidão..

Escravidão?

--- Vamos com calma, não ficarei aqui se poder!

Ela para inclinada para á frente, se virando surpresa para mim.

--- Terá essa chance? Porque eu estou esperando meu pai á mais de um ano aqui! - Ela diz tentando não demostrar nenhum sentimento.

--- Não tenho pai..e agora - gaguejo - Nem mãe! - Digo aborrecida.

Ela me olha, está sensibilizada? Jurei pelos minutos que a conheço que nunca á imaginária se importando com alguém, pelo aspecto de sua personalidade, espicaça.

--- Ah, bom.. sinto muito. - ela solta um suspiro --- Não imaginei que esse fosse o motivo por sua vinda.

--- Mais é..não quero cogitar esse assunto. - saio andando em sua frente e logo á vejo tentando me alcançar.

°°°

--- Esse é seu quarto. - Ela entra em minha frente com as mãos animadas ao ar. - Pelo menos é melhor que o meu.

--- Já está bom.. - Não gosto de coisas muito chamativas - Onde fica o banheiro? Preciso tomar um banho. - Olho para a sua mão que inclina a ponta do dedo indicador para mim. Entro em uma porta meio amarronzada.

--- Ok. Abrigada - Agradeço.

--- Até! - Ela grita batendo a porta em seguida.

Ela parece ser uma pessoa de bom coração, mesmo com esse jeito meio irado.

°°°

Tomo um banho longo, estou precisando.
Molho os cabelos e desembaraço na escova velha que está sobre a pia.
Enrolo uma toalha nos cabelos e uma no meu corpo úmido.

Parece que algo frustrante evaporou de mim.

Me sinto leve. E isso me trás sono. Então visto-me com algo na mala, que chegou bem antes de mim aqui, e vou para a cama esticando me com o lençol, ainda rodeada pelos pensamentos que a morte de minha mãe, causava.

Talvez seja o cansaço

Adormeço..

°°°
Votem e comentem suas opiniões, é muito importante para mim, Unikets -(apelidinho do coração)

Estou AquiOnde histórias criam vida. Descubra agora