O Nascimento - II

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Assim como seu antecessor, Gaia sentiu-se sozinha. Afinal, do que adiantava ter um mundo, sendo que ele estaria praticamente vazio, sem vida, sem companhia. Neste momento, Gaia só queria uma coisa: completar a tarefa de seu pai Caos.
— Vamos ver... Qual será minha primeira criação?
A deusa da terra olhou no horizonte. Apenas um deserto. Sem vida. Apenas areia. Logo Gaia se decidiu.
— Criarei o céu. Ele dará vida e cor aos autos. Será dividido entre dia e noite. Ele será meu rei. Juntos teremos filhos e governaremos no mundo.
A deusa soprou uma relaxante Briza que durou até os autos, afora conhecido como o céu.
Pontos brilhantes surgiram no auto. Estava escuro. Este era o tempo da noite.
Lá do céu surgiu um lindo homem. Sua beleza era tão grande que deixava Gaia sem palavras. O homem estava flutuando vindo em sua direção, dizendo:
— Sou Urano, o deus do céu estrelado. Venha ser minha rainha e juntos seremos muito felizes.

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