#4

9 0 0
                                    

    Ficamos ali sentados cerca de 10 minutos sem falar até que ele decide romper um silêncio:

    - Bem, queres ir á piscina? Visto que estás sozinha, posso te fazer companhia!- disse com um sorriso de orelha a orelha.

    Pensei durante um bocado.

    -Porque não!- respondo por fim bebendo o resto da coca-cola.- Bem, primeiro preciso de ir ao meu quarto.

   -Então, eu acompanho-te! - e corou como se se tivesse arrependido.-Acompanho-te até á porta- disse meu desajeitado e eu sorri.

   Ao chegar ao meu quarto, que era o n° 204, ele olhou-me e disse:

   - Bem, acho que somos vizinhos. Eu estou no quarto n°203!- sorriu, e eu corei percebendo que ficava mesmo em frente ao meu quarto.

    -Pelo que parece!- e entrei no quarto.

    Já no quarto vesti o meu biquini branco, peguei na toalha e no protetor solar e sai. Reparei que ele ainda estava á minha espera.

    - Pronta?- perguntou.

    -Sim!- disse sorrindo, reparei que ele também tinha ido buscar uma toalha e protetor solar.

    Quando chegamos á piscina, estava cheia de gente. Fiquei um bocado contrangida.

    - Carolina, podemos optar por uma piscina particular- disse quando se apercebeu da minha reação.

    - Ok!

     - Espera aqui, eu já volto!- dirigiu-se a um empregado. E quando voltou trazia uma chave na mão.

    - Vamos! Temos a piscina 52 disponivel- fomos a um grande edificio e entramos numa porta que tinha o número 52.

   Entramos e havia uma piscina com menos de 2 metros de largura, e havia também um jacuzzi. Na parede em frente á porta, havia uma grande janela com vista para o mar.

     Dei um mergulho e depois virei-me para o Nelson e disse:

     - Não vens?!

      - Claro que vou estava só a verificar uma coisa. - pousou o telémovel,e mergulhou para a piscina, fazendo um chapo e veio-me água para os olhos.

    -Estás bem?- perguntou com ar preocupado, pois reparara a minha reação quando a água me bateu na cara.

    - Sim, só....não gosto de levar com água na cara, principalmente nos olhos - disse corando.

    - Que engraçado, conheço uma pessoa que também náo gosta- calou-se mas depois continuou- mas agora isso não interessa. Então como é que te apaixonas-te pelo "voo"?

     - Foi já á alguns anos, quando tinha 14 anos, o meu padrasto era piloto.- nadei um pouco e depois parei mais junto dele - e tu o que fazes da vida?

    - Neste momento...acho o que faço não é considerado teabalho. - desapareceu na água e derenpente voltou a aparecer mas mais perto de mim.

    - E o que fazes então?! - neste momento encontavamo-nos a menos de um metro de distancia.

    - Hum, faço negócios para a empresa do meu pai. - de repente fiquei intrigada, quem seria o pai dele?! Mas decidi mudar de assunto. Nadei um pouco e depois perguntei:

     - Como sabias que se podiam alugar piscinas privadas?

    - Bem, passo mais tempo aqui do que esperava neste hotel do que pretendia.

     - Interessante!

     - Porquê, Carolina?

     - Porque pareces ser um rapaz novo e já a viajar tanto, e a "viver" praticamente em hoteis de luxo!

   - Também não podes falar muito, visto a vida que levas! - disse com um sorriso matreiro.

   - Talvez tenhas razão. Quantos anos tens?- disse reparando que ele se riu.

   - Tenho 21 e a senhora?

   - Não se deve perguntar a idade a uma senhora - disse rindo.

   - Bem, então estamos em desvantagem.

   Nadei até á beira da piscina.

   - Vens apetece-me comer - disse com um sorriso e ele saiu da piscina e seguiu-me.

 Obra do destinoOnde histórias criam vida. Descubra agora