• Capítulo Nove •

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Perdido.

Louis Tomlinson estava totalmente perdido enquanto segurava firmemente Harry em seus braços, que havia simplesmente amolecido. Não soube reagir imediatamente, apenas tomando o menor em seus braços e caminhando com este em direção ao sofá, na sala, o colocando sentado e posicionando uma almofada abaixo de sua cabeça. O menor ainda estava consciente, mas seu rosto estava muito mais pálido que o comum e o seu corpo mole.

— Pelo amor de Deus, Harry — mordeu o lábio e passou a abanar o 'seu' pequeno com uma revista que havia encontrado jogado no sofá. Estava realmente nervoso. — O que você está sentindo? Diga para mim! — Desespero. — Merda — Se levantou ao que não ouviu resposta alguma vinda do mais novo e correu para a cozinha, onde pegou um copo de água gelada e voltou para onde o garoto estava. Sentou-se ao lado de Harry e aproximou o copo dos lábios deste, que de imediato aceitou a água e começou a tomá-la em pequenos goles. — Isso... agora me diga — Harry havia enfim dirigido o olhar ao mesmo.

— E-eu estou enjoado. Foi apenas uma tontura, senhor. Desculpe-me, por favor — apesar da voz embargada, explicava-se o mais rápido que conseguia. O coraçãozinho batia acelerado e o medo de ser demitido o deixava ainda mais nervoso. Não deveria preocupar o patrão de tal forma e a cara de descontentamento que o mesmo fizera ao ouvi-lo fora o suficiente para fazê-lo encolher os ombros.

— Por que diabos está se desculpando? Você quase desmaia e pede desculpas? Pare já com isso — Não percebia, mas a bronca que dava no pequeno o fazia lacrimejar. Harry era extremamente sensível e a condição onde se encontrava o tornava ainda mais. Logo começou a chorar baixinho para novamente, o desespero do patrão que de imediato franziu o cenho. — Oh, meu Deus! Me desculpe, por favor, pequeno. Eu não queria o fazer chorar... — crispou os lábios e tomou o garoto nos braços com todo cuidado do mundo. Surpreendentemente o baixinho não havia negado seus carinhos e até mesmo segurava com firmeza em sua camisa enquanto seu choro se intensificava.

7h49min

De tamanho o desespero, Louis até mesmo se esqueceu de sair para trabalhar. Harry estava deveras sensível e Louis não pensou duas vezes quando decidiu ficar em casa para cuidar apropriadamente do menor — este que acabou por dormir nos braços do patrão, depois de toda choradeira.

Louis decidiu então o levar o quarto e o deitou confortavelmente na cama, livrando o garoto dos óculos e o cobrindo devidamente, ficando apenas alguns minutos ao lado do garoto, o observando. Quando enfim voltou a cair em si, planto um beijo delicado na testa do garoto, sorrindo antes de ir conferir como Theodore estava.

Naquele dia, Louis  tomava todo o cuidado para que Harry acordasse melhor, conferindo a temperatura do quarto, cuidando de Theodore e tentando fazê-lo ficar o mais quieto possível. Harry era importante para si, importante demais.

Quando se deu por vencido que Harry já estava confortável o suficiente, decidiu deixá-lo só, antes apenas trocando suas típicas roupas formais por uma regata qualquer e uma bermuda de moletom.

Iria preparar algo para o garoto comer quando acordasse e adiantou também a mamadeira de seu pequeno filho, visto que logo Theodore estaria de pé novamente e...

— Papai! — chamou o pequenino enquanto se aproximava tão adorável como sempre. Os cabelos despenteados, um bico gigante nos pequenos lábios, e as perninhas tão curtas se esforçando a caminhar.

Louis observava seu garotinho esfregar os olhos pelo sono e se dirigiu até este para acudi-lo, o tomando nos braços e o posicionando no peito assim como Harry costumava fazer.

— Você está com fome, príncipe? — perguntou baixinho, vendo o pequeno prontamente negar e erguendo uma das sobrancelhas então. — Então teve um pesadelo? — Negou novamente.

Babysitter - L.S (Mpreg)Onde histórias criam vida. Descubra agora