Crazy? Love?

Persuasão

Você não entende, chega um ponto da vida em que temos que fazer de tudo para ganharmos, você não faz por medo, você ainda tem opção, eu fiz por medo e porque não havia mais opção. - Carolina. Crazy? Love?

Parece que o Doutor falou alguma coisa para o diretor... estão proibindo mais minhas saídas e quando eu saio é só com os brutamontes dos seguranças.

Não vi mais Akame depois daquele dia, mas espero ve-la para por meu plano em prática.

Me vingarei, ela me traiu, ele me traiu, eles me traíram.

     "Você só me tem"

Isso, eu só tenho você.

Minha voz está cada vez mais forte em minha mente, ela não vai sair e eu não quero que ela saia, somos inseparáveis agora.

Agora são 14:00. Já passou da hora do almoço, após almoçar aqueles seguranças me trancaram nesse inferno de quatro paredes, ainda bem que hoje terá mais consultas com o doutor já que depois do nosso beijo ele reduz seu tempo comigo e vem pouco, parece que hoje iremos desfrutar um do tempo do outro.

Tomo banho e me arrumo devidamente, mas dessa vez coloco uma roupa menos curta e mais confortável...

       "Falta poucos dias, tem certeza que quer passar esse dia trancada nesse Sanatório garota?"

    Claro que não. Só estou esperando o momento certo e aliás não enche, você sabe o que estou planejando.

              "Não estrague tudo"

             
   - Hoje terá consultas em seu quarto, aguarde o doutor aqui e sem brincadeiras. - Um segurança abre a porta e fala pra mim.

                 
- Por que não posso ir para o lugar de sempre para as consultas? - Pergunto arqueando uma das sobrancelhas.

             
  - Lembre - Se que ainda está de castigo. - Ele diz, vai embora e tranca a porta.

  

Parece que teremos que apressar mais as coisas...

                 
- Boa tarde. - O doutor abre a porta e se senta em uma cadeira que colocaram para ele aqui em meu quarto, bem de frente para mim.

               
   - Boa. - Disse simplista, estou afim de jogar.

                 
- Está desanimada? - ELE me pergunta.

               
- Quem não ficaria? Eu quase não saio mais, só fico trancada aqui e eu não suporto. - Disse

               
- Me desculpe. - Ele disse, desgraçado.

                 
- Então você que colaborou para isso acontecer... sabe Doutor... Se você não fosse tão bonito eu arrancaria seus olhos. - Eu disse e ele arregalou um pouco os olhos.

                 
   - O que aconteceu com você? - Perguntou e eu arqueei a sobrancelha. - Por que ficou dessa maneira? Você não era assim... são as vozes? Se for pode me contar que posso...

             
  - Pode me ajudar e Blá Blá Blá, já ouvi essa história antes, e não, não são as vozes, aliás, somos melhores amigos agora, inseparáveis. - Eu disse olhando para o teto como se aquilo fosse a coisa mais engraçada.