Crazy? Love?

Why Levi? Why?

Pode não parecer, mas você é o único que consegue me ferir mais do que todas essas malditas torturas. - Carolina. Crazy? Love?

Hoje é meu segundo dia de liberdade, sem seguranças, sem nada e exatamente hoje irei me aproximar de José. Eu sinceramente não vejo a hora de sair deste lugar. Como será que estão as coisas lá fora? Sinto falta.

São 14:36 e Eu pesquisei onde José trabalha. Ele tem as chaves da saída e também cuida das câmeras daqui. Fiz algumas perguntas para umas pessoas que nem conheço sobre.

Estou indo em direção ao 2° andar. É lá onde ele está... como será que ele vai me receber? Será que ele ficará surpreso? Bom, vamos descobrir.

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Estou de frente para a porta olhando para a câmera acima de mim. Estou fazendo caretas. Engraçado. Ele me viu porque após minhas caretas me mandaram entrar e começaram a fazer uma série de perguntas.

"Por que não trouxe nosso bebê? Poderíamos acabar com eles aqui e agora."

Ainda não, precisamos de tempo e depois fazemos isso.

- O que você está fazendo aqui? Como sabe sobre este local? - Um dos seguranças que vigiavam as câmeras me perguntou me fazendo sentar em uma cadeira como se eu fosse uma criminosa. - Diga!

- Calma grandalhão! Só estou passeando e resolvi fazer uma visita para o José. - Disse calma e firme! - O que tem de mais?

- Você não pode, ninguém pode entrar aqui a não ser o diretor ou os próprios seguranças, pacientes não tem permissão! - José disse.

- Ah José, você não está sendo meu segurança por hora e como eu estava com saudades resolvi fazer uma visita, qual o problema nisso? - Falei

- Sei como você é, você esteve tentando se livrar de mim desde o dia que eu me encarregaria de tomar conta de você, você quis que eu me afastasse de você para que você ficasse "Livre" - Ele fez aspas com as mãos. - Então o que te faz pensar que eu vou acreditar nessa agora? Responda, o que você quer aqui? - Ele me pergunta um tanto irritado, eu já suspeitava que não ia ser fácil de primeira como foi com as cozinheiras mas não pensei que seria tanto assim, ele é realmente um homem admirável mas logo logo vai jogar o meu jogo.

- Ugrh José é tão difícil pra você entender que eu estou melhorando? Eu quero melhorar e estou te visitando, não é isso que os amigos fazem? - Perguntei inocentemente.

- Li sua ficha antes de ser seu segurança e pelo o que eu li ali não vi nenhum sinal de melhora ou uma vontade de melhorar como você está me dizendo. E não, não somos amigos, apenas Segurança e paciente, agora saia daqui antes que eu chame o diretor para ele dar as decisões sobre o que está havendo agora. - Ele disse autoritário.

- Você é muito irritante. Eu estou falando a verdade sobre eu querer realmente mudar mas parece que você não quer acreditar, assim como todos os outros não acreditam quando alguém que se arrepende e quer mudar, vocês são idiotas e não entendem nada do que estou falando porque vocês não estão no nosso lugar, não são vocês que tem que "se abrir" para uma pessoa desconhecida em busca de tratamento para sair de um lugar como esse, isso é torturante, e se eu não tivesse dignidade eu ficaria aqui sim mas como eu tenho vergonha na cara eu vou embora. E quando eu estiver melhor não venha me pedir desculpas ou alguma coisa do tipo seu desgraçado! - Falei bufando, sai do local e bati a porta com força, entrei no elevador em direção ao meu andar. Bom eu sabia que não iria ser tão fácil de primeira mas foi muito difícil, ele é esperto demais. O que eu disse foi a mais pura verdade, menos a parte de eu querer me recuperar porque cá entre nós... Eu estou realmente melhor assim.