BÔNUS

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Há pouco mais de alguns dias o garoto chamado Levi havia chegado á nova clínica.

O garoto sempre deu muito trabalho nas clínicas anteriores, mas a última que aprontou foi o cúmulo. O garoto sempre estava cercado de enfermeiras e médicos para o ajudar, já que ele ainda era um adolescente que aparentava não saber de quase nada sobre a vida, pois sempre viveu em clínicas e sempre recebeu tratamento para sua respectiva doença.

O garoto já estava de saco cheio também, ainda mais com seus surtos e com vozes de sua mãe o incomodando, apesar de sentir uma imensa saudade dela, também era insuportável ao ver do garoto, pois na maioria das vezes, a voz de sua mãe não o dava palavras de conforto e sim palavras duras, palavras erradas e palavras que o fazia se sentir um lixo.

O garoto já pensou em fazer tudo o que a voz da sua mãe mandava, pois ele queria a obedecer, já que ele não podia vê-la, a única coisa que poderia fazer para satisfazê-la é obedecer. E acredite, ele já fez a maioria das vontades da voz.

Sim, o garoto fazia, ele se auto motilava, matava, estuprava e isso só para satisfazer a voz da sua mãe que para ele era mais preciosa do que o mais raro Rubi.

Mas tem dias que ser apenas um cachorrinho e satisfazer vontades alheias é um saco, e foi exatamente isso o que o garoto pensou.

Por que não experimentar coisas inovadoras?

E ele pensou nisso, o garoto sempre foi impulsivo e por isso não pensava em sua mente de que a idéia poderia dar errado, quem sabe poderia até dar certo, talvez.


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Após conversar muito com os pais da pequena Carolina, Pedro, o pai da criança Paulo, finalmente conseguiu a permissão para levar a menina para brincar com seu filho em uma floresta um pouco distante da região, claro que com Pedro presente.

Pedro sabia que a criança Carolina era gentil e alegre e acima de tudo, amava seu filho como se fossem irmãos, pois Paulo sempre foi o único amigo da pequena já que, ela nunca teve amigos, sua mãe nunca a permitiu que saísse para sequer, brincar com as outras crianças da vizinhança.

Paulo foi o único amigo de Carolina que sua mãe permitiu, pois seu pai insistiu muito e teve uma conversa seríssima com sua mãe, finalmente a garota pôde desfrutar pelo menos um pouco de sua infância.

Após arrumar as coisas de sua filha, deu a Carolina e ela partiu ao encontro de seu amigo...

- Se você não se comportar devidamente, estará bem encrencada mocinha.

Carolina assentiu nervosamente e saiu correndo em direção a Paulo que a abraçou e correu com ela em direção ao carro.

Seu pai viu a atitude de sua mãe e a repreendeu com o olhar.

Finalmente Carolina passaria o final de semana com seu amigo preferido, ela sempre o chamou de preferido, pois, ele era o único e sempre seria o único.

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Realmente viajar é cansativo, finalmente chegaram no devido lugar, uma floresta, havia uma casa lá, a casa dos avós de Paulo, Pedro conseguiu que seus pais passassem o final de semana em sua casa, já que ele usaria a casa deles para as crianças se divertirem.

- Acordem crianças, chegamos, vamos logo para não ficar mais tarde.

Após tomarem rumo a viagem as 12:47AM, chegaram no local as 23:58PM.

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