Warrior? No...

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25 º capítulo

Leiam a nota de autora que eu quero dizer-vos uma cena.

As pessoas dispersavam-se à nossa volta à medida que se apercebiam que já estavam atrasadas para as aulas. Ignoravam o facto de eu estar a ser magoada por Niall e continuavam o seu caminho. Olhei na direcção deste e ele parecia ainda mais zangado que antes. Qual era o problema dele? Não é como se eu tivesse feito uma coisa tão grave ou assim. Tu esmurras-te a namorada dele. - Adicionou o meu subconsciente. Mas eu não te perguntei. - respondi. E ele calou-se. Uau, afinal existe sempre uma primeira vez para tudo. Enfim. Ele puxou-me para um sítio mais escondido e encostou-me novamente à parede. 

Niall: Qual foi a tua de dares um murro na Amy?

Eu: Não viste o que ela me chamou? Put*. Ela é que anda com todos, tipo. 

Niall: Cala-te, ela não é assim. Não fales assim dela. - Disse a ficar vermelho de raiva. -

Eu: Eu não acredito que a estás a defender! Depois da nossa noite e de tudo o que já passámos. Tu fizeste promessas e não as estás a cumprir. Eu nem sei porque é que pensei que desta vez ia ser diferente. Não vales mesmo nada. - Cuspi as palavras. - 

Niall: Eu amo-a e o que nós temos é só sexo. 

Eu: - Mal ouvi estas palavras abri a boca espantada. Sabia que neste momento os meus olhos deviam demonstrar dor mas fiz de tudo para esconder isso. Ignorei a sensação que senti de estar a ser esfaqueada vezes e vezes sem conta no coração enquanto este se magoava a cada facada. Parecia que o a dor corroía-me lentamente e sem nenhum remorso dos danos que poderia fazer em mim. A verdade é que só me apetecia cair de joelhos e chorar mas não lhe iria dar esse gosto. - É bom saber. - Mal acabei esta frase virei-lhe as costas. Ele agarrou-me no braço. 

Niall: Não era isso que eu queria dizer. - Sussurrou provavelmente porque já sabia que tinha feito merd*. - 

Eu: - Tirei o meu braço bruscamente do seu aperto. - Era exactamente isso que tu querias dizer. Só que agora apercebeste-te que eu até sou importante para ti e estás a sentir-te mal. Porque no final tu até podes dizer que amas a Amy mas tu não consegues passar dois dias sem me tocar que ficas logo desesperado por mim. Não é mesmo? Damn, tu tens um feitiço mas eu também tenho não é Niall? Tu bem sabes o quanto desejas ouvir-me gemer o teu nome enquanto entras dentro de mim. Admite lá. Tu amas quando eu te toco e me movo muito devagar em cima de ti, amas quando eu te chupo tão bem que tu até ficas fora de ti, amas quando eu te dou o prazer que ela não consegue dar porque ela não é suficiente para te pôr duro e logo a seguir fazer-te sentir bem. Não é? - Ele a esta hora permanecia encostado à parede enquanto eu falava ao seu ouvido com uma voz provocante sentindo ele arrepiar-se com cada palavra e já a ficar teso por minha causa. Afastei as suas calças do seu corpo e olhei lá para dentro. - Olha só para ti a ficar assim por minha causa. Tu eras bem capaz de me agarrar aqui e agora.

Niall: - Soltou um gemido quando eu me roçei nele. A sua respiração estava ofegante e ele parecia desorientado. - Mariana, por favor.

Eu: Por favor o quê, Niall? Hum?

Niall: Deixa-me entrar dentro de ti. 

Eu: - Olhei para ele e não consegui evitar um sorriso orgulhoso. Isto era a minha pequena vingança. - Não me parece. 

Virei costas e fui para as aulas. Estas que ia ter agora não eram com o Niall e agradeci por isso. Eu sabia que nada do que ele tinha dito era verdade, mas preferi acreditar nele, preferi ter esperança. Sou tão estúpida. As aulas passaram num instante já que eu estava enrolada em pensamentos não muito bons, mas o que é que isso interessava? Nada. A hora de almoço chegou e eu dirigi-me para o refeitório. Sim, porque o director pensa que eu não tenho mais nada para fazer, do que almoçar na escola para ele poder fazer um comunicado insignificante. Puff, já estou irritada, que cena pá! Mas pronto.

It's a secret! ShhhhOnde histórias criam vida. Descubra agora