It's a secret! Shhhh

My hand in his hand.

24 º capítulo

Eu: Isto é lindo! - Exclamei olhando à volta. -

Niall: É não é? - Pousou uma toalha no chão e deitou-se. - Anda.

Eu: - Andei até ele e deitei-me ao seu lado. - Era para aqui que vinhas?

Niall: Sim, era. E depois encontrava-te na minha cama à minha espera a dormir. - Rimos.

Eu: Eu ficava preocupada. - Sussurrei. - Desaparecias do mapa e não avisavas ninguém.

Niall: Eu simplesmente precisava de estar sozinho. Eu acho que não te deixava aproximar porque ela me tinha magoado. E eu não queria ser mais magoado. Mas agora tenho-te aqui. - Começámos a brincar ambos com os dedos um do outro. -

Eu: - Engoli em seco. - Sim, tens-me. 

Niall: Olha. Não são maravilhosas? - Referiu-se às estrelas no céu. -

Eu: São. - Sorri. - 

Niall: - Entrelaçou os nossos dedos e eu suspirei de alívio. Era tão bom estar assim com ele. - Gostaste da nossa noite? - Sorriu maliciosamente. 

Eu: Niall. - Ri e virei a cabeça para baixo para ele não me ver corada.

Niall: Gosto tanto de te ver corada. Vá olha lá para mim. 

Eu: Não. - Ri e olhei para o céu. Coberto por estrelas que iluminam a sua escuridão e fazem todas as noites serem melhores para a lua. Assim ela já não se sente sozinha. -

Niall: - Pôs a sua mão na minha cara e fez-me olhar para ele. Então juntou os nossos lábios num beijo curto e doce. As nossas bocas a mexer-se em sintonia, devagar, com toda a calma do mundo mas sobretudo com sentimento, acho eu. Parámos o beijo e sorrimos. Virei-me outra vez para o céu mas sentia que ele ainda me observava. - És tão linda, caralh*. - Sussurrou acho que mais para ele próprio do que para mim. - 

Eu: Niall, olha, uma estrela cadente. - Ele olhou para lá e fechámos os dois os olhos ao mesmo tempo. Passado alguns segundos já tínhamos pedido um desejo e então abrimo-los. -

Niall: O que é que desejas-te?

Eu: Não posso dizer e tu?

Niall: Também não posso dizer se não, não se realiza e eu quero que se realize, muito.

Eu: Deixa-me adivinhar, pediste para casar com a Kim? - Falei ciumenta. - 

Niall: Por acaso. - Riu-se. Tirei a minha mão da sua e virei-me de costas para ele. Caiu-me uma lágrima instantânea. - Eu estava a brincar. Não fiques chateada comigo, por favor. Desculpa. Vira-te lá para mim. 

Eu: - Acenei que não com a cabeça. - Deixa-me Niall, por favor. - Disse a tentar não chorar e mais uma vez não fui bem-sucedida. - 

Niall: Oh Mariana, estás a chorar? Desculpa, não pensei que te afectasse tanto.

Eu: - Virei-me para ele. - Achas que não? É claro que me afecta. - Levantei-me e as lágrimas cada vez eram mais. - Dói tanto ver-te com ela, quando foste tu que me tiraste a virgindade. Porque é que dói? - Pus as minhas mãos na cara escondendo-a e chorei mais intensamente. - Eu quero que esta dor desapareça mas ela não desaparece e parece que cada vez está mais presente. 

Niall: - Abraçou-me. - Desculpa, eu não fazia ideia. - Chorei no seu peito e ele abraçou-me com mais força. - Amor desculpa. Calma vai ficar tudo bem. - Abracei-o com toda a minha força. - Queres ir para casa?

Eu: Por favor. - Supliquei. - 

Ele pegou na toalha e entrámos para o carro. O ambiente parecia ter mudado completamente e eu suspirei. Não queria ter estragado nada só que não gosto quando ele diz coisas daquelas. Faz-me sentir só mais uma, de milhões. Porque a lista dele deve ser interminável. Mas isso é passado e já não vale a pena relembrar. Chegámos a casa num ápice. Entrámos em biquinhos de pés mas como o Niall é uma porcaria a ser silencioso fez barulho. A nossa sorte foi que quando entrámos no meu quarto, os meus pais abriram a porta do quarto deles. E então não nos viram com o escuro que estava.