I can trust him.

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18 º capítulo

Olhei para ele e senti todos os meus músculos endurecerem como se estivesse congelada (Frozen, ahahah, não resisti), ele tentou aproximar-se e ganhei consciência outra vez e continuei a afastar-me para trás.

Zayn: Mariana? 

Eu: Quando o ouvi chamar o meu nome as lágrimas apoderaram-se de mim. - Não. - Disse num soluço. Ele tentou tocar-me. - Não, afasta-te. - Dei mais passos para trás. 

Zayn: . Soltou uma lágrima. - Mariana?

Eu: Pára. Porque é que todos me magoam? O que é que eu fiz de mal? Porquê? Eu estou tão farta disto. 

Virei-lhe as costas e saí da escola enquanto o ouvia chamar por mim. Fui para casa e quando entrei tudo estava silencioso como se a solidão já estivesse à minha espera. Subi as escadas e entrei no meu quarto. Sentei-me a um canto. Estava tudo apagado. Era uma escuridão, tal como a minha alma.

O tempo foi passando aos poucos mas eu continuava ali como se não houvesse nenhum problema neste mundo, como se tudo não passasse de uma ilusão. Mas claro que passava. Olhei para os ponteiros do relógio que permaneciam em movimento e vi 12:00 escrito nestes. Levantei-me com alguma relutância e fui fazer o almoço. Comi 2 ou três colheres de arroz com carne e arrumei o resto no frigorífico, pode ser que quando o Niall chegar a casa coma. O meu telemóvel tocou e eu fui ao encontro deste atendendo a chamada logo depois. 

Harry: Mariana. - Ele disse com uma voz doce e ao mesmo tempo rouca. -

Eu: Olá. - Tentei parecer normal. - 

Harry: Não finjas, eu conheço-te. 

Eu: Eu estou bem. 

Harry: Sabes que estou aqui não sabes? Podes desabafar comigo.

Eu: Eu sei mas quero estar sozinha.

Harry: Ok. - Suspirou. - Mas se precisares de algo liga, está bem?

Eu: Está, eu ligo. Adeus.

Harry: Mariana?

Eu: Sim?

Harry: Só mais uma coisa. Eu adoro-te.

Eu: Me too, curly.

Harry: Adeus.

Desligou. Fui para a sala e meti-me a ver televisão. Passava pelos canais sem tomar atenção nenhuma. Só me vinha à cabeça os acontecimentos de manhã que ainda estavam frescos na minha memória. Ignorei o pequeno aperto que me deu no coração e lembrei-me vagamente de Josh. Agarrei no telemóvel e marquei o número dele.

Josh: Estou?

Eu: Olá, Josh, sou eu, a Mariana.

Josh: Hey.

Eu: Lembro-me vagamente de ontem dizeres que querias falar comigo.

Josh: À pois, achas que nos podemos encontrar hoje? 

Eu: Hum, sim. Onde?

Josh: Não sei se conheces mas há um pub no centro da cidade chamado The Salisbury, o ambiente é óptimo. Achas que podes aparecer lá? Eu posso ir buscar-te se quiseres. 

Eu: A sério? Se me viesses buscar era muito melhor. Eu mando-te a morada por mensagem pode ser? 

Josh: Claro que pode. Estou aí às 17: 30 ok? 

Eu: Ok. Bjs.

Josh: Bjs.

Enviei-lhe a morada e depois deitei-me no sofá e adormeci. Senti a porta de casa ser aberta e não foi preciso muito tempo para saber quem vinha ali. O seu cheiro invadiu as minhas narinas e amaldiçoei-me a mim própria por reconhecer o seu cheiro tão bem. Ouvi um barulho, provavelmente da mochila a ser largada no chão. Quem era? Niall, claro. Continuei de olhos fechados e senti o seu olhar sobre mim. Sentou-se à minha frente e começou a acariciar-me a cara. 

It's a secret! ShhhhOnde histórias criam vida. Descubra agora