O Último Pesadelo ?

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Ao longe ele vê uma casa, diferente daquela que ele havia visto antes, ele tenta chagar até ela mas a impressão que dava é de que ele nunca chegava, já fazia um bom tempo que estava tentando chegar ao local. Ele para e fica olhando para a aquela casa, era azul dessa vez e maior que a casa anterior, por mais algum tempo ele continua tentando chegar a tal casa, nesse tempo ele se enfurece ainda mais, fica relembrando tudo de errado que deu em sua vida, da juventude pobre, na época da adolescência das oportunidades que havia perdido ao longo de toda sua vida, do casamento fracassado e o pior de tudo, essas lembranças o levavam sempre a morte de sua filha, se não fosse por um momento de fúria, por algumas palavras ela talvez ainda estaria viva. Ele com sua mente trabalhando nisso de nada adiantava, pois a casa parecia ficar cada vez mais distante “A se eu pudesse ver mais uma vez o rosto da minha Ana, como eu queria ouvir o som de sua risada”.
Bob agora se lembrava dos bons momentos que passou com sua filha, com essas lembranças ele começa a rir feito bobo,  ainda sem parar de andar.
Se lembrou de uma vez em que ele havia levado ela para comprar uma boneca que tanto queria, o sorriso no rosto de Ana ao ter o brinquedo em suas mãos dominava a mente do homem, era uma linda boneca, sua filha o encheu de beijos em agradecimento , mas quando estavam saindo da loja, Ana vê a casinha de boneca, Bob percebe o interesse que a filha tinha mas isso ele não conseguiria comprar, Ana sabia disso, ela olha para o pai sorrindo.

-Papai, faz uma casinha de boneca melhor do que essa ?

- Faço sim, pra você farei uma bem grande pra caber todas suas bonecas.

Os dois voltam alegres pra casa e Bob cumpre o que diz, isso aconteceu um ano antes da grande tragédia. Bob percebeu que dessa vez a casa estava ficando cada vez mais próxima e isso não sabendo exatamente o porque, o deixava feliz. Ao chegar à porta ele encontra um papel pregado na parede escrito.
“Aqui não será sua última parada, porém aqui se não se lembrar então não  conseguirá descobrir o enigma”
Ele com a mão na maçaneta abre a porta e ao entrar percebe que os moveis são todos rosa, a casa ainda tinha um segundo andar, andando por ali ele vê corpos caídos pelo chão, não havia marcas de sangue e nenhum outro sinal de violência, ele verifica a pulsação dos corpos porém nenhum deles tinha, o mais estranho é que nenhum deles também estava gelado, porém  estavam sem temperatura corporal, por precaução Bob pega todos os corpos e os tranca no banheiro, ele volta a explorar o local, quanto mais observava mais estranho o lugar parecia.
Havia uma porta que estava trancada e nela havia um painel com algumas lacunas para ele preencher.
Herói :
Príncipe encantado :
Lenhador :
Não faça :
............
Bob não sabia o que colocar, então sai pela casa em busca de alguma coisa que o ajudasse a preencher o que faltava, ele sobe as escadas que davam acesso pro segundo andar e escuta umas risadas vindo de algum dos quartos, ao abrir a porta ele encontra a mesma moça que sempre encontrava, ela o vê e se levanta da cama deixando uma caixa em cima da cama, a caixa era pequena, feita de metal, tinha alguns desenhos que a enfeitavam.

-Fico feliz em te ver novamente !

Ela sorria se aproximando do homem, Bob a olha com desconfiança, o que ela estava fazendo ali ? Como ela foi parar ali ? Uma sombra negra de dúvidas e desconfianças invadiam a cabeça dele, ela percebendo a reação diferente dele também estranha, ele nunca agiu assim com ela e agora estava a olhando de um modo diferente.

-Eu fiz alguma coisa de errado?

-Como veio parar aqui ? O que aconteceu no campo de rosas ? E quem é você ?

-Eu moro aqui ! Meu pai construiu essa casa pra mim ! Por que essas perguntas ?!

-Me desculpe ! Eu não deveria ter invadido sua casa desse jeito, mas o que são aqueles corpos jogados que estavam lá em baixo ?

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