1677

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1º de janeiro de 1677, sexta-feira.
Em uma das treze colônias está a moradia de Hanna, onde a mesma se encontra centrada no seu livro recém chegado da Polônia, ela lê e escreve varias e varias vezes. Até que é surpreendida por sua única filha Elga que está com os pés sujos de barro deixando um rastro sobre a casa.
-Mãe os porcos brigaram outro vez. Diz a filha.
-Ponha-os em cercados diferentes.
-Acabei de fazer isso.
-Ótimo agora vá cuidar das hortaliças e me deixe.
-Tudo bem mãe, não sabia que estava atrapalhando.
Elga sai cabisbaixa e vai seguir as ordens da mãe.
Hanna continua focada em seu livro, ela então pega alguns objetos e ervas e começa a dizer algumas palavras tiradas do livro. Ao finalizar a fala ela deposita sobre a mesa dois pedaços de tecido idênticos, em seguida os guarda em uma de suas inúmeras caixas.
Naggel então entra na casa beija Hanna, come um punhado de carne recém cozida e põe-se a deitar em sua cama.
Hanna então guarda a caixa e vai para o jardim atrás de Elga.
-Seu pai chegou, vá chamar ele pra conversar e deixe que eu cuido da horta. Diz Hanna.
Ela então se levanta do chão e volta pra casa contente com a notícia da chegada do pai.
Hanna arranca algumas cenouras e as coloca num cesto de palha, junto com algumas espigas de milho que foi recolhido a pouco tempo por Elga. Ela então pega o cesto e o leva para o galinheiro, joga algumas espigas, volta pra casa, põe as cenouras na dispensa e assa uma espiga para comer.
Enquanto isso fica pensando nas próximas coisas que vai escrever em seu livro.
Naggel e Elga passam o fim da tarde conversando e falando um sobre o dia do outro.

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