Caos, O Fruto Da Organização

Hora de entrar em cena, eu e minha Pequena

Eu não sei o que eu sinto.
Eu tô na dúvida.
Eu tô confuso.
Eu tô só o pó.
O pó que jogaram embaixo do tapete e largaram ali onde ninguém vê, ao escuro entregue e sem esperança como um livro queimado sem identidade, virou o pó jogado ao vento, as palavras nele, sorte de quem ouvir. Todas as histórias, sentimentos e esperanças voando por ai.
Vento este que sopra nossa história ao longe! Que sem hesitar resolveu nos quebrar o coração aos pedaços, por tudo o que sentimos e agora? Onde está a ligação? A conexão? pra onde foi nossa paixão, te pergunto aqui e agora jogado ao chão, sem sentir mais aquela emoção que devia estar aqui, mas algo falta em você! A compreensão do querer. O que queres? Se me queres. EU NÃO SEI. Então não me destrua. Não fiz curso pra me doar pela metade só sei por inteiro, então me diga se não me quiser eu vou embora... mas se quiser eu vou ficar ao teu lado sem me importar com o tamanho dos obstáculos a frente.
Eu realmente gostaria de entender, tudo, tudo mesmo... até você! Principalmente você. Só tenho medo. Medo de querer, pois quanto mais quero mais eu fico perdido em você prestes a morrer, morrer de amores por você me parece digno mesmo que seja um tanto doloroso, diria que é insuportável mas se a morte fosse fácil, ninguém a temeria e no meu temer fico lembrando de quando olhei no espelho de teus olhos, Onde refletiu minha essência onde me encontrei, onde eu quis experimentar mais da vida.
Mas agora estou em sonatas de sentimentos e melodias soltas me fazem chorar enquanto apenas uma coisa passa pelo meu pensar.
Você deve estar a rir de minha cara e a se gabar por me conquistar, me deixar iludir. Eu marco o tempo sem perceber, porque sei que vou te ver a qualquer instante. Me bate a saudade e eu a sintoi como se fosse um resquício de você por ali, enquanto te espero em horários e lugares aleatórios.
Onde posso te ver? Quando posso te dizer tudo o que eu sinto? Porque eu preciso abandonar esse meu peso sobre meu coração mas preciso que você abandone suas dúvidas e incertezas para que eu possa me jogar em você, mergulhar no seu ser.

Sou a incerteza. Eu não sei viver com você, vivi por mim mesma, não por alguém. O medo bate e as vezes acho que é você na porta, mas percebo que não é ninguém mas não entendo o motivo de eu ansiar por sua chegada já que não sei se quero te ver, eu sei que você me quer mas é uma dúvida tão cruel que abate meu peito, eu idealizei tanto e você me apareceu de repente desconstruindo tudo que achava que eu desejava e substituindo meus pensamentos por você. Não consigo uma conclusão.
E por aqui deixo meu adeus, com os sentimentos sujos de uma vida vazia.
Daquela confusa que quis alguém, mas o medo a conduz.

-O Caótico e a Pequena