Capítulo 4.

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Simon Cowell não gostava das coisas fora de seu controle. Ele não acreditava que uma de suas funcionárias estava passando por algo como aquilo. O detetive se encontrava em sua sala ao telefone, comandando uma equipe de busca quando a porta foi aberta com força.

- Cowell! - uma Camila completamente alterada entrou na sala. - Onde está a Lauren? Ela não está no carro, nem o policial. Eu fiquei esperando por vários minutos!

Pela primeira vez em que Camila se lembrava, Simon Cowell não sabia o que responder.

- Pelo seu silêncio, suponho que isso não esteja nos planos. - Camila murmurou, já sacando a arma. - Ele esteve aqui! Talvez ainda esteja! - a policial saiu correndo para fazer uma busca no prédio, não esperando por uma resposta do detetive.

- Camila, espera! Droga. - Simon procurou sua arma na gaveta de cima enquanto pegava o rádio sem fio. - Atenção seguranças, façam uma busca pelo prédio. Brad Simpson esteve aqui. Todas as unidades, façam uma varredura num raio de 5 quilômetros, agora!

Depois de aproximadamente 10 minutos de busca, Camila praticamente esbarrou em Cowell a caminho da saída do prédio.

- Droga, Simon. Ela não está no prédio. Ela não está aqui!

- Okay, vamos encontrá-la. Alguns policiais já estão fazendo uma varredura, mas temos que ter pelo menos uma ideia de onde começar. Alguma sugestão? Lauren mencionou alguma coisa pra você?

- Não, não... - Lauren falou aflita, andando de um lado para o outro. - Ele não seria idiota a ponto de levar ela pra própria casa, ou pra casa dela... Pensa Camila, pensa.

[...]

Lauren acordou com a cabeça latejando e o corpo fraco. Ainda sem abrir os olhos, tentou se lembrar do que havia acontecido e de onde estava.

Brad.

Um medo involuntário se apoderou de seu corpo. Ela abriu os olhos devagar, mas estava tudo girando com a tontura que estava sentindo. Quando sua visão clareou, pode ver o homem que estava sentado no sofá ao seu lado, a observando intensamente.

- Que bom que você acordou, meu amor. - disse o rapaz, com um grande sorriso. - Quer um chá? Vai ajudar com a dor de cabeça.

- B-Brad. O que acha que está fazendo? - perguntou Lauren, tentando se sentar, mas seu corpo estava tão pesado e sonolento.

- Que pergunta é essa, princesa?- disse Brad, colocando a xícara de chá na mesa de centro e se sentando mais perto da pequena no sofá. - Eu te resgatei. Agora podemos finalmente viver juntos e nos amar!

- Troy, onde estamos? - Lauren tentava prestar atenção nos detalhes do ambiente, mas não conseguia pensar com clareza.

- Em casa. Lembra daquela casa que a gente ia morar antes de você quebrar meu coração tão brutalmente? - perguntou ainda com aquele sorriso assustador. - Ah, qual é, meu amor? Desfaz essa carinha, é pra ser um momento feliz. Vamos ficar juntos pra sempre!

- N-Não, Brad. Não vamos. Não estamos mais namorando. Você precisa de ajuda psicológica.

- Ah, que papo é esse, Laur? - Brad se aproximou e abraçou a morena, e começou a distribuir beijinhos em seu rosto - Nós somos o casal perfeito.

- Não. - Lauren pôs as mãos no peito de Brad, tentando o afastar. - Você não é o cara por quem eu me apaixonei. Você... você matou aquelas garotas!

- Elas me lembravam de você. - falou casualmente. - Confesso que me deu trabalho achar garotas com datas de nascimento nos meses do nosso namoro. E, claro, convencer a primeira garota a me deixar entrar na casa dela. Acho que esses olhinhos castanhos ajudaram. – sorriu. - Ah, mas eu me senti tão honrado quando você começou a me investigar. - Brad sorriu empolgado e deu um beijo na bochecha de Lauren. - É como se... como se no fundo você soubesse que era eu, e estava me procurando o tempo todo, querendo me encontrar. É por isso que somos feitos um para o outro.

Personal Case [✲] cam.renOnde histórias criam vida. Descubra agora